sábado, 1 de dezembro de 2012

COMPOTA DE FIGO


INGREDIENTES:
700 g de figos maduros
300 g de açúcar
1 chávena de café de vinho do porto
Casca de meio limão
1 pau de canela

PREPARAÇÃO - Tradicional:
Lave os figos, corte-os em quartos;
Coloque-os num tacho, adicione o açúcar, o vinho do porto, o pau de canela e a casca do limão;
Depois de levantar fervura, baixe o lume e deixe cozinhar lentamente mexendo de vez em quando para não pegar;
Quando estiver em ponto estrada ( quando depois de colocar um pouco de doce num prato e lhe passar a colher, se formar uma estrada);
Retire o pau de canela e as cascas do limão, coloque a compota em frascos esterilizados, feche os frascos e vire-os com a tampa para baixo - isto ajuda a criar um vácuo natural e ajuda a conservar o doce mais tempo.

https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture



peixinhos-da-horta


Os peixinhos-da-horta são um acompanhamento tradicional ou podem ser servidos simplesmente como petisco. O feijão-verde deve ser tenro e cozido em bastante água
 salgada.

Ingredientes:
250 g de feijão-verde comprido
Sumo de 1 limão
125 g de farinha de trigo
1 dl de vinho branco
1 dl de água fria
2 ovos inteiros
2 colheres de sopa de manteiga derretida
Óleo ou azeite, sal e pimenta q. b.

Preparação: 35 minutos
Confecção: 45 minutos
Receita para: 6 pessoas
Nutrientes por dose
Calorias: 264
Proteínas: 4,8 g
Gorduras: 19, 1 g (4 g de gorduras saturadas)
Hidratos de carbono: 19,1 g
Fibras: 1,6 g

Arranje o feijão-verde, retirando-lhe os fios. Num tacho com água a ferver temperada com bastante sal, coza o feijão-verde inteiro, mas não ponha a tampa. Escorra bem o feijão-verde e tempere-o com o sumo de limão.

Entretanto, faça o polme. Desfaça a farinha numa mistura do vinho branco e da água. Bata os ovos e deite-os nessa mistura. Junte a manteiga derretida e tempere com sal e pimenta a gosto, mexendo até ligar e obter uma mistura sem grumos.

Envolva no polme os feijões-verdes um a um, inteiros ou cortados ao meio no sentido do comprimento. Frite-os em óleo ou azeite bem quente até a massa endurecer e ganhar cor. Escorra os peixinhos-da-horta em papel de cozinha.

Fonte:
https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Enraizadores naturais, faça você mesmo!

Eis os enraizadores naturais que vocês podem fazer em casa:

Tiririca (Cyperus rotundus) - Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cyperus_rotundus
A tiririca é uma planta daninha conhecida e combatida por quase todos nós, afinal em quase todos os jardins ela aparece como uma erva daninha, mas o que poucos sabem é que ela é muito útil para fazer mudas. Suas folhas e tubérculos são muito ricos em fitormônios e por isso sendo usada para o enraizamento de estacas.

Como preparar o enraizador:
Bata no liquidificador ou em um pilão uma boa quantidade de tiririca com um pouco de água, de preferência filtrada ou fervida, e deixe as mudas dentro da solução durante 3 dias e em seguida plante, ou se preferir regue a muda no substrato com este suco. Se você conseguir uma quantidade suficiente de tubérculos da planta, use-os, são mais eficientes ainda do que as folhas. Você pode armazenar ele, mas desde que seja em um recipiente que não seja transparente, em um lugar escuro. Lembre-se, tem que ser a tiririca de verdade, pois existem muitas outras plantas com o mesmo nome mas de espécies diferentes e que não servem para tal fim.

Salgueiro-chorão (Salix babylonica) - Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Salix_babylonica
O Salgueiro-chorão ou sisplesmente chorão, é uma árvore originária da Ásia muito usada na arborização de cidades e parques. Seus galhos caídos conotam tristeza, daí vem o nome chorão, e também é plantada em cemitérios pelo mesmo motivo. É uma árvore de porte médio, medindo de 20 à 25 metros e de curta longevidade mas de um crescimento muito rápido e vivaz. Cresce em virtualmente qualquer solo, apenas deve ser húmido, daí ser muito frequente na beira de lagoas de parques e também usada na drenagem de terrenos alagadiços.

Como preparar o enraizador:

Há 3 receitas:

1 - Bote alguns ramos novos em um copo dágua e deixe durante 1 ou 2 dias, e em seguida regue as mudas com essa água, repita o processo até as mudas criarem raízes. Os ramos de salgueiro criam raízes na água do copo depois de alguns dias, por isso não jogue fora os galhos enraizados, plante-os para você, já que é um pouco difícil encontrar a planta para usá-la.

2 - Pique uns ramos novos e faça um chá, e deixe esfriar de preferência na geladeira durante 24 horas. Deixe as mudas durante 1 noite mergulhadas no chá e em seguida coloque no substrato de enraizamento. Se quiser você pode pingar algumas gotas desse chá na base da muda, mas normalmente isso não é necessário. A muda demora de 7 à 10 dias para enraizar. Você pode conservar este chá por alguns dias na geladeira (não no congelador).

3 - Macere uma quantidade de ramos e folhas bem piladas em uma quantidade média de água. Deixe durante 2 ou 3 dias. Umas forma mais rápida e prática é batendo no liquidificador. Deixe as mudas durante 1 noite na solução e plante em seguida, se preferir pingue algumas gotas na base da muda, mas normalmente não é necessário.

Madresilva-do-japão (Lonicera japonica) - Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lonicera_japonica
A Lonicera japonica é uma bela planta trepadeira chamada erroneamente de Madresilva, seu nome popular mais correto é Madresilva-do-japão ou também Madresilva-da-china, por ser originária do Japão, Coréia, norte da China, Formosa e partes da Ásia. Devido à beleza de suas flores e por exalarem um doce aroma, é muito utilizada para fins ornamentais. É utilizada também como planta forrageira e na produção de mel, por atrair as abelhas.

Como preparar o enraizador:
Macere em um recipiente folhas e flores bem piladas com uma quantidade média de água, que cubra toda a massa verde, isto durante 3 dias. Você pode bater em um liquidificador se preferir, mais prático e rápido. Deixe as mudas 1 noite na solução e plante no dia seguinte, se preferir pingue algumas gotas na base da muda, pode ajudar.

Ainda em teste: Lêvedo de cerveja - Caso não der certo edito e apago este texto
O lêvedo de cerveja tem uma quantidade muito alta de vitaminas do complexo B, que nas plantas exercem função hormonal. É usado como complemento alimentar por pessoas com atividades físicas e mentais muito grandes (eu mesmo uso). Pode ser comprado e lojas de produtos naturais e mercados. A forma aqui usada é na forma de pó.

As vitaminas do complexo B são hormônios estimuladores da mitose, principalmente em células de raiz, fazendo o crescimento ser mais rápido. 

Teste realizado:
Peguei 3 estacas de Quaresmeira, uma planta arbustiva difícil de enraizar, e deixei durante 1 noite em um copo dágua e no dia seguinte passei a estaca no pó de levedo e botei em um substrato, ainda estou esperando o resultado. Se alguém poder testar com Cannabis, poste o resultado.
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Lembrando: Se você cortar os clones de Cannabis e usar os enraizadores naturais, deixe durante 1 noite em um local escuro mergulhados na solução, ajuda a hidratar as mudas e melhorar a absorção do enraizador. Use água filtrada ou fervida nos experimentos, se não tiver arrisque água de torneira mesmo, não importe se ela tiver cloro (até ajuda).

Bom galera isto é tudo (ufa!), se alguém poder testar a receita do lêvedo de cerveja poste aqui para ajudar.

Fonte: http://www.cannabiscafe.net/foros/showthread.php/114701-Enraizadores-naturais-fa%C3%A7a-voc%C3%AA-mesmo!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CULTIVO DE COGUMELOS



Um dos guias mais famosos para o cultivo dos Cogumelos Mágicos é o The Magic Mushrooms Growers Guide ou MMGG, que não passa de uma adaptação do trabalho desenvolvido por um grupo americano chamado Psylocibe Fanaticus. Este guia pode ser encontrado com facilidade na Net (ver links) e é bastante completo e fácil de seguir.
Contudo, alguns de vocês podem achar chato ler aquela lengalenga toda, pois são mais de 80 páginas e alguns itens referidos, como a vermiculite (mineral semelhante a pequenas pedras porosas), são difíceis de obter. Para contornar estas dificuldades, fui desenvolvendo o meu próprio método, que é baseado no MMGG mas só utiliza materiais à venda em qualquer supermercado.
A taxa de sucesso pode ser muito alta, mas depende do cuidado tido na preparação dos frascos. De qualquer modo, aconselho a leitura do MMGG.

1. Material
Esporos de cogumelos - não estão à venda nos supermercados… vê nos links.
Arroz integral - de preferência de cultura biológica como o que se vende em lojas de produtos naturais ou nas respectivas secções de hipermercados.
Água destilada - pode usar-se água da torneira fervida, mas atrasa o crescimento do fungo.
Frascos de vidro com tampa de metal - como não é fácil encontrá-los novos, utilizo frascos de compota, maionese, salsichas ou outros. Os meus preferidos são os de compota de tampa larga da marca branca do Jumbo, porque a boca do frasco é a parte mais larga e dá para tirar o “bolo” inteiro sem partir o frasco. Mas como não gosto muito de compota, utilizo o que tiver à mão.
Panela grande - de preferência de pressão, mas pode ser normal desde que tenha tampa.
Recipiente para preparar a “massa” - deve ser de pirex para ser esterilizado no forno antes da preparação.
Álcool etílico - usar com abundância enquanto se preparam os frascos; convém ir esfregando as mãos e os acessórios que se utilizarem.
Seringa - uma de 10 c.c. é suficiente. Se não for possível utilizar uma nova, lava-a bem com água quente e detergente e enche-a com álcool, depois esvazia-a e deixa secar.
Agulha - deve ter cerca de 3/4 do tamanho do frasco maior. Se não for nova, lava-a por fora com álcool e coloca-a na seringa antes de esvaziares o álcool.
Areia - eu utilizo areia do rio crivada, de grão médio (2 a 4 mm ) e irregular, lavada num coador de cozinha, mas já tive bons resultados com areia vulcânica para Bonsai que comprei no Aki, só deixei de a usar porque é bastante cara.
Papel de alumínio - para fazer chapéus para os frascos e para colocar a areia no forno.
Moinho de café - se não tiveres um moinho de café é melhor comprares a farinha de arroz já moída, mas podes tentar com uma daquelas maquinetas de fazer a papa dos bebés.
Martelo e prego pequeno - para furar as tampas dos frascos.
Canivete ou faca pequena - para raspar a impressão de esporos.

2. Preparação
As quantidades dependem do número de frascos que vais preparar. Eu geralmente faço entre 4 a 6 frascos médios e para isso utilizo:
1/2 impressão de esporos
1 pacote de arroz integral
1 garrafa de água destilada
1 frasco de areia crivada e lavada

Coloca no forno o recipiente que vais usar na preparação da “massa” e liga-o a 200ºC durante 10 ou 15 minutos.
Ferve a água destilada durante o tempo em que o recipiente está no forno. Enche a seringa com 1 c.c. por frasco mais um ou dois para deitar fora.
Limpa o interior do moinho de café com álcool e tritura o arroz até ficar em farinha fina.
Lava bem os frascos e as tampas com água quente até não haver vestígios de sujidade ou cola dos rótulos. Faz quatro furos em cada tampa, a intervalos regulares e na periferia (como as 4 horas principais num relógio). Depois, passa os frascos por álcool e coloca-os no forno junto com a areia espalhada em papel de alumínio. Liga o forno a 150ºC durante 20 minutos.
Coloca a farinha no recipiente e deita-lhe toda a água que conseguir absorver, atenção que não pode haver água a mais. A mistura deve ficar grossa e pegajosa e não líquida como sopa.
Retira os frascos do forno e enche-os até um pouco mais de meio com a mistura. Lava bem o interior do frasco com um guardanapo humedecido em álcool para não deixar restos de farinha na parte de cima, isto é muito importante porque não pode ficar farinha acima da areia.
Deita em cada frasco uma camada de areia com 5 a 10 mm de espessura e fecha imediatamente a tampa.
Faz um chapéu em papel de alumínio para cada frasco de maneira a tapar os furos mas sem os selar. Com um alicate, segura os chapéus por cima de um bico do fogão até ficarem ao rubro e aplica-os nas tampas. Sem contar com a inoculação, estes chapéus já só vão ser retirados quando a colonização estiver completa, por isso devem estar firmes. Faz o mesmo a um pedaço maior de papel de alumínio para cobrir o canivete e a agulha enquanto não são utilizados.
Coloca novamente os frascos no forno (confirma que as tampas têm os furos!) durante 15 minutos a 100ºC.
Deita água da torneira na panela, de modo a que os frascos fiquem com água até metade da sua altura. Por causa disto a altura dos vários frascos não pode variar muito.
Tapa a panela e deixa ferver a água durante 10 minutos e depois coloca os frascos que retiraste do forno ainda quentes. Se a panela for de pressão, deixa ferver durante 50 minutos, se for normal, deixa ferver com tampa durante 1h 20m. Durante a fervura, confirma se a quantidade de água está correcta, não convém que a água chegue aos chapéus, mas também não pode ficar abaixo de metade de nenhum frasco.
Quando acabar o tempo, desliga o fogão e deixa a panela arrefecer com a tampa até à temperatura ambiente, o que pode levar várias horas.
Enquanto esperas, prepara a seringa.

3. Inoculação
Esteriliza o canivete no bico do fogão e embrulha-o no papel de alumínio para arrefecer. Se a agulha não for nova, coloca-a na seringa e aquece-a no fogão até ficar ao rubro, mas sem que aqueça demasiado tempo, pois pode derreter a base ou até o bico da seringa. Faz sair um pouco de água para a agulha arrefecer e embrulha-a no alumínio esterilizado.
Faz uma “cabana” em papel de alumínio tapada dos lados, por cima e atrás, de tamanho suficiente para preparares a seringa lá debaixo (15 x 20 x 15cm deve ser suficiente) e aquece-a no fogão para esterilizar. A “cabana” deve aguentar-se em pé na mesa onde vais preparar a inoculação. Tapa a boca com um lenço de pano lavado, lava as mãos com sabão e esfrega-as em álcool.
Lava bem uma colher de sobremesa e passa-a por álcool, deixa secar debaixo do alumínio e enche-a com água da seringa (à temperatura ambiente) e com o canivete raspa metade de uma impressão de esporos para a colher. Com a agulha da seringa, mexe bem para diluir os esporos e aspira-os novamente para a seringa.
Quando os frascos estiverem à temperatura ambiente, podes inoculá-los. Basta 1 c.c. por frasco, repartido pelos quatro furos e injectado a meio da mistura junto à parede do frasco. Antes de fazer isto não te esqueças de colocar os chapéus numa superfície limpa e virados para baixo e coloca-os nos frascos assim que acabes.

4. Manuseamento dos frascos
Guarda-os num sítio seco e sem correntes de ar. Eu utilizo uma caixa de cartão com a tampa entreaberta porque evita as correntes de ar e permite ver os frascos sem ter que lhes tocar, o que se deve evitar.
Depois de uma ou duas semanas já deves ver o fungo branco a colonizar o frasco, este tempo depende de muitos factores, mas se utilizaste arroz com fungicida ou água com muito cloro, a espera pode ser longa.
Se vires que um frasco está contaminado, deita-o imediatamente para o lixo. A contaminação pode ser por bolor na forma de machas ou pintas de cores variadas, geralmente cinzentas, pretas ou verdes, ou por bactérias que aparecem em aglomerados esbranquiçados e que por vezes dão à mistura o aspecto do queijo derretido e um cheiro desagradável. Tudo o que não estava lá antes e que não se pareça com algodão em rama é contaminação.
Quando o bolo tiver sido completamente colonizado ou quando vires que estão a surgir os primeiros cogumelos, está na altura de tirar a tampa (não o faças se vires que ainda há zonas por colonizar, por mais pequenas que sejam). Podes sacudir a areia com cuidado, mas não é preciso retirá-la toda porque os cogumelos conseguem furar essa camada.
Se o frasco tiver a boca mais larga que o resto, podes retirar o bolo com uma pancada, se não, podes partir o frasco ou então deixa tudo como está. O próximo passo é a colocação do bolo num recipiente para criar humidade próxima de 100%, necessária para o crescimento dos cogumelos.
Se optares por tirar o bolo do frasco, coloca-o numa garrafa de 1,5 l de água cortada ao meio, põe alguma água no fundo e um pedaço de plástico ou um copo de vidro invertido de maneira a que o bolo fique bem assente e não toque na água. Depois fecha bem o corte da garrafa com fita-cola e põe-lhe uma tampa tipo “sport” aberta na posição de beber. A ideia é criar humidade sem selar completamente a garrafa o que exigiria a abertura diária para a troca de gases.
No caso de não tirares o bolo do frasco, faz a mesma coisa, mas coloca o frasco directamente no fundo da garrafa. Como o fundo das garrafas de água não é liso, pode dar jeito utilizar papel de cozinha embebido em água de maneira a segurar o frasco.
Ao fim de algum tempo a água começa a cheirar mal e convém trocá-la, além de que é preciso recolher os cogumelos maduros, por isso é melhor deixar as coisas de maneira que abertura da garrafa não seja difícil. Eu utilizo uma única tira de fita-cola larga tipo tela, que é fácil de tirar e pode reutilizar-se.
Não te esqueças que os cogumelos não precisam de luz solar directa, mas sem luminosidade não se desenvolvem correctamente.

5. Recolha dos esporos
Para recolher os esporos é preciso cortar a cabeça de um cogumelo médio, antes de ele largar o anel de esporos. Isto deve ser feito com uma lâmina afiada e previamente esterilizada; um x-acto é o ideal. Depois coloca-se a cabeça virada para cima em metade de um pedaço de papel de alumínio esterilizado e tapa-se com a outra metade. Por fim, põe-se um saco de plástico com um peso ligeiro e plano em cima (pode ser uma chávena de café). Ao fim de um dia retira-se o peso, o plástico e a cabeça do cogumelo com uma lâmina ou uma agulha, de maneira a não tocar nos esporos. Mesmo nesta fase é importante ter cuidado com a contaminação porque não serve de nada ter muito cuidado na preparação dos frascos se depois utilizarmos esporos contaminados.
Por último, fecha bem o quadrado de papel de alumínio e guarda-o num sítio seco e fresco, se possível com uma saqueta de gel de sílica como as que vêm com as roupas.

6. Secagem dos cogumelos
Os cogumelos podem ser ingeridos frescos ou secos. Frescos sabem melhor, mas por vezes é preciso secá-los porque se estragam depressa. Para a secagem é preciso um tupperware grande que vede bem e um saco de carbonato de cálcio como o das recargas das caixinhas desumidificadoras que se vendem nas drogarias e nos hipermercados. Coloca-se o saco de desumidificador de um lado do tupperware e do outro, os cogumelos enrolados em papel higiénico de maneira a que não se toquem. Depois de 2 ou 3 dias estão secos como um palito.
Atenção: não se pode usar calor na secagem dos cogumelos porque perdem o efeito.

7. Consumo dos cogumelos
Eu não recomendo a ingestão de cogumelos considerados “não comestíveis”, mas cada um é livre de fazer o que entender. No caso de pretenderes consumi-los, experimenta primeiro com um pequeno e com o estômago vazio.
Há inúmeros sites na Net onde podes encontrar relatos de experiências com cogumelos de todos os tipos e sugestões para a sua utilização.

Ciclo de vida dos cogumelos


Dependendo do tipo atual de espécies de cogumelos que você quer aprender, podem haver grandes diferenças no processo, mas a explicação a seguir é apropriada para a maioria das espécies de cogumelos comestíveis e medicinais que as pessoas cultivam em casa. Cogumelos produzem esporos e deixam os cair no chão e no ar para que sejam propagados. Eles são basicamente as sementes e para garantir as próximas gerações de fungos. Quando são liberados fazem contato com a umidade no solo e no ar, e, quando afundam no solo, começam a germinar e produzir micélio. Este cresce em uma grande massa, que se espalha procurando nutrientes e umidade, colonizando o ambiente e consumindo o solo ou substrato ao redor. Quando o micélio cresceu o suficiente para romper a superfície e ser exposto à luz do sol e começar o próximo processo de crescimento, esse é geralmente o tempo em que os cogumelos começam a se formar. A temperatura do ambiente e a quantidade de exposição de luz vai determinar quando os cogumelos vão começar a frutificar, e cada espécie possui seus parâmetros.

Somente sob estas condições é que os pins começam a se formar. Logo após que os pins se transformaram em cogumelos maduros com talos e píleos, o píleo abre e revela as lamelas em baixo. As lamelas são o local em que os esporos estão antes de serem liberados, e estão protegidas por uma pele fina chamada de véu. Quando os píleos crescem o suficiente, eles rompem o véu e possibilitam a liberação dos esporos, repetindo o ciclo. Por favor, note que essa descrição é muito básica, e que a intenção é mantê-la simples. Existem muito mais detalhes que são eventos impressionantes na vida dos cogumelos, e há milhares de espécies diferentes que possuem seu ciclo único.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Consórcio entre plantas


Consórcio entre hortaliças
- Para semeadura/plantio em canteiros: cenoura com alface (mudas) ou rabanete;  alho com alface (mudas) ou rabanete; salsa com alface ou rabanete; alho com beterraba (mudas); cenoura, alho e cebola com beterraba (mudas); beterraba com rabanete ou alface (mudas) ; couve-flor ou brócolis com alface ou beterraba.

- Para semeadura/plantio em covas ou em sulcos (terreno plano):  aipim com feijão-de-vagem rasteiro, batata ou milho-verde; Milho-verde com feijão rasteiro ou batata; Obs.: utilizar fileiras duplas nas espécies de porte baixo.

- Para semeadura  em covas ou em sulcos aproveitando o milho como tutor:  milho-verde com pepino para conserva;  milho-verde com feijão-de-vagem trepador. Obs.:  após a colheita do milho-verde, amarram-se duas a duas as plantas na ponta formando um “V” invertido.


Consórcio de hortaliças com plantas de cobertura (adubos verdes e plantas espontâneas)
- Milho-verde com adubos verdes de verão - mucuna (Figura 2). São semeados na mesma época, preferencialmente no mês de dezembro; semeia-se o milho no espaçamento de 1,0 m x 0,20m e a mucuna entre as plantas na linha do milho. Este consórcio é muito interessante, pois além do produtor ter uma renda com o milho-verde, ainda melhora a fertilidade do solo, protege o solo da erosão, especialmente no verão quando ocorre as chuvas torrenciais, reduz a infestação de plantas espontâneas e doenças e, ainda, recicla os nutrientes que estão na camadas mais profundas do solo, trazendo-os para a superfície,  devido ao vigoroso e profundo sistema radicular da mucuna (leguminosa).


Fonte: http://cultivehortaorganica.blogspot.pt

Consórcio de hortaliças com plantas medicinais, aromáticas e condimentares


O coentro, consorciado com o tomateiro, reduz os danos da traça  do tomate e, ainda atrai os inimigos naturais de pragas de várias culturas. 
A salva e o alecrim consorciados com as brássicas (repolho, couve-flor, couve e brócolos) repele a borboleta que põe os ovos nas folhas dando origem as lagartas que danificam as folhas. 
A arruda e hortelã consorciada com hortaliças repelem a mosca-branca que ataca diversas hortaliças. A manjerona e erva cidreira repelem os insetos em geral. 
O poejo e a hortelã repelem as formigas. 
A hortelã repele ratos, enquanto que o poejo, arruda, alecrim e salva também repelem traça e outros roedores.

Fonte: http://cultivehortaorganica.blogspot.pt

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Meditação zazen



Por: Natália Dourado
Mãos em mudra cósmico, respiração lenta e postura de lótus compõem a prática

Aprenda esta técnica do Zen-budismo e ganhe paz e tranquilidade

Relaxar e não pensar em nada. Este é o princípio mais importante da meditação zazen, que significa literalmente sentar zen. Esta meditação não possui um objeto de reflexão como, por exemplo, meditar sobre a vida. O fundamental é tirar qualquer pensamento da mente e alcançar um estado meditativo profundo.

Segundo Francisco Handa, monge do templo Busshinji, em São Paulo, SP, a meditação zazen não tem um objetivo. “Não se ganha nada fazendo esta meditação. Porém, ela funciona para iluminar o corpo e a mente”, afirma ele. “Além disso, se vier algum pensamento em sua mente, não importa se bom ou ruim, devemos evitar dar atenção a ele.”

Também conhecida como meditação vazia, o zazen já era praticado há mais de 2 mil e 500 anos na Índia. O monge conta que todas as tradições budistas realizavam a prática do zazen, a qual foi enaltecida pelo 28º patriarca budista Bodhidharma. Ele foi o responsável em levar este tipo de meditação da Índia para a China, mais precisamente para o Mosteiro de Shaolin, onde se tornou um treinamento comum entre os monges. 

Mãos em mudra cósmico, respiração lenta e postura de lótus compõem a prática zazen, que pode durar minutos ou até mesmo horas, exigindo bastante resistência física. “Quanto mais meditar, mais tempo conseguirá ficar na postura sem incômodo. No começo é difícil manter a coluna ereta e não se movimentar, mas depois nos acostumamos”, explica o monge Handa, que ressalta o fato de não poder se movimentar de forma alguma durante a meditação. “Se a pessoa se mexe, ela acaba movimentando o corpo e a mente, o que prejudica a prática do zazen.” Portanto, aconselha que os iniciantes na prática procurem um templo e a ajuda de um professor que possa auxiliá-los na postura e na atitude mental adotada durante a meditação. 

Saiba como praticar Zazen

Por Monja Coen, colunista do site e missionária oficial da tradição Soto Shu – Zen Budismo com sede no Japão.

Procure um local tranquilo, nem claro ou escuro demais, não muito quente nem frio. 

Há várias maneiras de sentar-se: posição das bermudas, meia lótus, lótus completa, banquinho, cadeira. Em qualquer uma delas é importante que a coluna vertebral seja mantida ereta. O queixo um pouco para baixo, de forma que a região cervical fique reta. Verifique se seu corpo está centrado, movendo da esquerda para a direita, como um pêndulo – de movimentos largos a movimentos menores e pare exatamente em seu próprio centro de equilíbrio.

Perceba se as orelhas ficam em linha com os ombros e o nariz em linha com o umbigo. Esvazie os pulmões, soltando todo o ar profundamente pela boca, aproximadamente três vezes. Relaxe qualquer parte do corpo onde sinta tensão. Em seguida, coloque as mãos no mudra cósmico (mão direita embaixo, com a palma voltada para cima e a costa dos dedos da mão esquerda repousando na palma dos dedos da direita, mantendo a mão esquerda com a palma para cima. Encoste levemente os dois polegares, como se houvesse uma finíssima folha de seda entre eles). Perceba que suas mãos estarão formando uma elipse, assim como os planetas em torno do Sol – o cosmos em suas mãos.

Em seguida coloque a ponta da língua no palato superior, tocando de leve atrás dos dentes frontais. Isto cria um canal de comunicação de energia ao mesmo tempo em que evita muita salivação.

Mantenha os olhos entreabertos, pousados cerca de um metro e meio de distância num ângulo de 45 graus.

Assim, sem pensar e sem não-pensar, sente-se calmamente por alguns minutos. Alguns ficam em zazen por 40 minutos, outros por 30 ou mesmo 20 minutos. De qualquer maneira adapte à sua realidade. Para quem nunca praticou nenhuma forma de meditação mesmo cinco minutos pode ser um bom tempo. Não tenha pressa em querer sentar por longos períodos. 

Tendo assim assentado corpo e mente, perceba sua respiração. Sinta se está sendo abdominal (ao inalar o abdome se expande ao exalar se contrai) ou torácica (a caixa torácica se expande e se contrai). Perceba seus batimentos cardíacos. Ouça todos os sons, próximos e distantes. Sinta as fragrâncias da sala, do local (pode ser ao ar livre). Perceba o ar, sua textura, sua temperatura. A luz e a sombra que se formam onde seus olhos estão pousados são também percebidas. Verifique sua postura, a posição das mãos, da coluna, da língua e oxigene áreas de tensão. Perceba seus pensamentos. Como se formam e como desaparecem. Veja se pensa em formas, palavras, música, cores, imagens. Qualquer emoção que surja deve ser notada. Assim como seu término. O mesmo para memórias. Entretanto, não fique pensando apenas, nem apenas percebendo, pois isto ainda está no plano da dualidade. Torne-se um com o uno sendo a respiração, a postura correta e a vida do universo em constante fluir. 

Um momento de zazen é um momento de Buda.

fonte: Yoga journal

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Congelar ervas



"Ás vezes não usamos todo aquele ramo de ervas fresquinhas, que compramos para determinadas receitas.

Congelando dessa forma elas não escurecem não perdem sabor e nem o aroma :)

Passos para Congelamento das ervas em azeite ou manteiga sem sal (derretida)

1.Escolher ervas frescas, de preferência do mercado ou o seu próprio jardim.
2.Se quiser você pode picá-las bem, ou deixá-las em ramos e folhas maiores. Na foto, as ervas foram finamente picadas.
3.Colocar em bandejas de cubos de gelo (cerca de 2/3 cheio de ervas).
4.Você pode misturar as ervas (sálvia, tomilho, alecrim).
5.Colocar azeite extra-virgem de oliva ou manteiga derretida sem sal sobre as ervas.
6.Cobrir com filme plástico e congelar.
7.Remove os cubos congelados e armazenar em recipientes ou sacos pequenos de congelamento.
8.Não esqueça de etiquetar cada embalagem ou o saco com o tipo de erva (e óleo) dentro!
9. Usar em assados, batatas cozidas, etc"

(Texto tirado do Facebook de Aline Ribeiro - Nutricionista)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Louro




O louro é conhecido por facilitar a digestão e pode ainda ser usado como repelente natural: coloque uma folha de louro nos recipientes do arroz, farinha, feijão, etc, e nunca mais terá aqueles famosos bichos que estragam os alimentos.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Tomilho na horta e na cama.

Planta da zona mediterrânica muito utilizada nas receitas de aves e caça e na preparação de molhos, é ideal para substituir o sal em excesso que tantas vezes consumimos.

Esta erva aromática que nos habituámos a associar à pizza, possui propriedades insuspeitas. Diz-se que a sua infusão, tal como a da salsa, quando passada pelo cabelo e deixada a repousar durante 15 minutos, fortalece a raiz e diminui a queda do cabelo.O tomilho era ainda muito apreciado como estimulante do apetite sexual. Os lençóis da cama dos amantes deveriam ser enxaguados com água misturada com chá bem forte de tomilho!


Ficheiro:Thymian.jpg


O tomilho é rico em ferro e cálcio. Esta especiaria é eficaz a melhorar problemas respiratórios e torácicos, como a tosse e a bronquite, mas também é muito eficaz para ajudar a vesícula preguiçosa e problemas de digestão lenta.


















Fonte: https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Métodos para afastar pragas


  • Caracol = Fazer uma barreira de areia, serrim ou cinza à volta do canteiro, impede que os caracois transponham essa barreira. Ou colocar armadilhas utilizando a cerveja como isco ou pedaços de plantas que eles comem.
  • cochonilha = Oleo de verão
  • escaravelho da batata = um mês antes da plantação da batata, vazer uma pré-plantação apenas na linha de perimetro respeitante à area onde queremos plantar a restante batata. O escaravelho vai instalar-se apenas nessa linha e dessa forma podemos remover apenas as folhas das batateiras do perimetro. Se não funcionar, utilizar o óleo de neen.
  • lagartas borboletas = Bacillus thuringiensis (é uma bacteria que funciona como insecticida biologico pó ou na forma liquida vendido nas lojas agricolas)
  • Piolhos (afideos) = pulveriza-se com sabão azul e branco disolvido em água com intervalos de 2 a 3 dias. Utilizar joaninhas.

Lavanda ou alfazema (Lavandula officinalis)



Sistema: nervoso

Características: originário da França, o óleo essencial de lavanda tem aroma floral, herbáceo, levemente doce. É um óleo de cor amarela bem clara.
O que faz: calmante, sedativo, sonífero, analgésico, cicatrizante e antiespasmódico, é o grande relaxante entre os óleos essenciais.
Bom para: óleo número um no combate ao estresse e às tensões nervosas. Excelente no tratamento da insônia: basta uma gota no travesseiro para que seus efeitos sejam sentidos. Combate a ansiedade e a depressão. Alivia dores musculares e hematomas. E anti-séptico e um excelente antídoto contra picadas de abelhas, borrachudos, formigas e outros insetos. Eficaz contra queimaduras de sol ou por combustão, aliviando a dor, cicatrizando e regenerando a pele. No tratamento pós-cirúrgico evita a ocorrência de quelóides.
Como é hipoalergênico, pode ser usado no banho de bebês: duas gotas diluídas em leite são suficientes para cuidar de pequenas irritações da pele, além de acalmar. No escalda-pés, relaxa e revigora pés, calcanhares e tornozelos. Fornece alívio imediato nas cólicas menstruais e estomacais.



Fonte: https://www.facebook.com/espacocrystal

terça-feira, 19 de junho de 2012

Enxertia


Protejer as plantas de pragas e doenças sem recorrer a insecticidas

Calda Bordalesa

Alporquia

Alporquia, também chamado de alporque, é um método de reprodução assexuada de plantas, provocando a formação de raízes adventícias num ramo de uma planta já enraizada.



Este método consiste em estimular o crescimento de raízes em um ramo ou no caule principal de uma planta envolvendo um pedaço de um ramo por terra ou musgo em um pedaço de plástico ou pano umedecido. Após algum tempo, formam-se as raízes, e o ramo pode ser destacado para ser plantado. Para que o método seja efetivo é necessário interromper o fluxo descendente da seiva, mediante retirada prévia de um anel da casca da planta (anel de Malpighi) ou colocando um anel de arame metálico no local desejado para as futuras raízes (vulgarmente chamado de "forca"). O processo pode ser acelerado com a ajuda de hormônios ou pró-hormônios enraizantes tais como Ácido Indol-butírico (IBA) ou com Cloridrato de Tiamina.

Em Larga escala, o método é de alto custo com baixo rendimento comparado com a estaquia.


Plantas indicadas para a Alporquia

Algumas plantas têm uma maior dificuldade com outros métodos de reprodução, por isso a Alporquia é recomendada devido ao fato de não ser tão agressiva como a estaquia.[2]


  • Azaléia
  • Bordos (Acer sp)
  • Cerejeira
  • Cipreste
  • Pitangueira
  • Romã
  • Jabuticabeira
  • Azevinho
  • Camélia
  • Laranjeira
  • Lichia
  • Macieira
  • Nogueira-pecan
  • Pereira
  • Gardênia
  • Magnólia
  • Roseira
  • Dracenas
  • Comigo-ninguém-pode
  • Ficus
  • Filodendro
  • Monstera
  • Cróton
  • Falsa-arália
  • Tuias
  • Pinheiros


Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas

Marmeleiro (Cydonia oblonga)


Ficheiro:Cydonia oblonga - Köhler–s Medizinal-Pflanzen-049.jpg

Em Portugal é um fruto que não é normalmente consumido cru, mas cozido, geralmente fazendo-se marmelada. Também se consome assado.

É uma planta de porte médio (3 a 6 metros), de folhas oblongas e caducas, de sistema radicular superficial e fasciculado, com tronco tortuoso e copa arredondada. É uma árvore melífera, com flores alvas ou róseas. Os frutos são, normalmente, amarelos quando maduros, grandes, bastante aromáticos e adstringentes.

As sementes podem ser utilizadas como antidiarréico. Do marmeleiro também se extrai a vara de marmelo, instrumento de punição bastante usado no passado, e ainda em uso em algumas localidades.

O marmeleiro pode ser propagado vegetativamente por estaquia, mergulhia (de cepa ou em sulcos) e por enxertia (borbulhia ou garfagem) sobre porta-enxertos produzidos vegetativamente.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marmeleiro

Propagação das àsvores de fruto


  • Macieira:
    • porta enxertos utilizados actualmente nos pomares:
      • Mac 9 (Malus pumila Mill)
      • EMLA 9
      • Pajam 1
      • Pajam 2
      • MM 106
      • Marubakaido (Malus prunifolia Borkh)
        • O porta-enxerto de macieira ‘Marubakaido’ é muito utilizado na cultura da macieira por apresentar resistência à podridão do colo, fácil propagação por estacas dormentes, ser muito produtivo, não apresentar nódulos radiculares e ser muito vigoroso


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Manteiga Caseira





... esqueça as margarinas, esqueça a manteiga de pacote, controle a quantidade de sal pretendido e a qualidade do leite a partir do qual são preparadas as natas para fazer a manteiga...

(100gr)

Ingredientes:Quant. (aprox)

1 Pacote de Natas (bio)250ml

Salq.b.





TOTAL



Preparação:
 Deite as natas numa tigela e misture com uma vara de arames ou com batedeira eléctrica. À medida que vai batendo, a parte líquida das natas vai-se separando da sólida (a manteiga). Escorra o líquido e trabalhe a manteiga com uma espátula para retirar qualquer excesso de líquido. Tempere de sal e guarde no frigorífico.


Fonte: http://receitasdessas.blogspot.pt/2012/06/manteiga-120-por-100gr.html

domingo, 27 de maio de 2012

Poejo (Mentha pulegium)

O poejo apresenta-se como uma erva aromática muito utilizada na cozinha regional Alentejana, nomeadamente na confecção de açordas e no tempero de carnes como o borrego e carnes de caça.

É igualmente conhecido como Poejo das hortas, hortelã dos pulmões, menta selvagem,erva de São Lourenço.

Em termos medicinais é de extrema importância no combate à gripe, tosse crónica, calmante para o sistema nervoso, constipações, insónias, dores reumáticas, acidez do estômago, fermentação, enjôo, bronquite e asma.

É uma das plantas que entram na destilação para obter o Licor de Poejo.








sexta-feira, 18 de maio de 2012

As 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia


A primeira lei diz:  
"A pessoa que vem é a pessoa certa“.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
...
A segunda lei diz:  
“Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.
Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.


A terceira diz:
Toda vez que você iniciar é o momento certo“.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.


E a quarta e última afirma: 
“Quando algo termina, ele termina“.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.



texto da prática básica de swásthya yôga


LOCUÇÃO DA PRÁTICA
SwáSthya é um termo sânscrito que significa auto-suficiência, saúde, bem-estar, conforto, satisfação. Nada foi criado de novo. Seguimos o Yôga Antigo, ao qual apenas se conferiu uma sistematização contemporânea. Para aprender o nome do Yôga que você pratica, pronuncie comigo: SwáSthya.
Iniciemos nossa prática de SwáSthya Yôga, o Yôga mais completo do mundo, sentando-nos em qualquer posição firme e agradável, com as pernas cruzadas e as costas eretas (ilustração nº 1). A prática que faremos a seguir denomina-se ashtánga sádhana, por ser constituída por oito partes ou angas e é a característica principal do SwáSthya ortodoxo.

1º ANGA: MUDRÁ - GESTO REFLEXOLÓGICO FEITO COM AS MÃOS

Os mudrás são usados no Yôga como chaves, selos ou senhas para penetrar em determinados setores do inconsciente coletivo.
Façamos primeiramente o tradicional Shiva mudrá. Os homens coloquem o dorso da mão direita sobre a palma da mão esquerda. As mulheres, o dorso da mão esquerda sobre a palma da mão direita. E ambas as palmas para cima, pousadas sobre as pernas ou os pés, conforme a posição na qual você estiver sentado. Concentre toda a sua atenção nas mãos assim colocadas. Este mudrá proporciona um estado de receptividade no qual você deve tornar-se apto a receber esta herança milenar. As mãos em concha simbolizam a sua disposição de colher nesse cálice os ensinamentos dos Mestres da antiguidade que chegaram até nós graças ao trabalho daqueles que se dedicaram a este nobre ideal. Shiva foi o criador do Yôga, portanto o primeiro yôgi e Mestre de todos os demais. Assumimos o "gesto de Shiva", pois queremos identificar-nos com a origem primeira do Yôga mais autêntico.
Passe agora para o prônam mudrá (ilustração nº 2), unindo as palmas das mãos, uma à outra, e ambas à frente do peito. Este gesto representa um cumprimento mútuo entre nós, e é ele que estabelece o início formal da nossa prática, desencadeando o estado de Yôga dentro de nós. Procure vivenciá-lo plena e profundamente.
Mantendo o primeiro anga, passemos ao...

2º ANGA: PÚJÁ - RETRIBUIÇÃO ÉTICA DE ENERGIA

Tal como foi feito na Índia durante dezenas de séculos, vamos proceder à solenidade das quatro saudações prévias.
O pújá é a parte mais importante da prática, pois proporciona a identificação com nossos arquétipos através do Instrutor que é o portador desta preciosa tradição milenar.
O praticante mais experiente leva muito a sério esta saudação, pois já experimentou seus efeitos. Já pôde comparar a diferença entre a prática na qual ele conseguiu fazer um bom pújá e outras nas quais não o fez. Se você o executar corretamente, isso vai lhe trazer efeitos proporcionais ao seu empenho.
Primeira parte do pújá - é feita ao local da prática.
Visualize o espaço vital em torno do seu corpo, com o seu comprimento de onda característico e com a forma de uma redoma luminosa. Mentalize que ela se torna alaranjada brilhante e que se expande, impregnando todo este aposento com uma forte vibração de alegria, saúde, prosperidade, carinho e energia. Visualize que as redomas energéticas de todos os Mestres e discípulos que praticam este tipo de Yôga se fundem numa só, estabelecendo uma corrente protetora indestrutível, de companheirismo, coesão, amizade e união entre todos nós. Daqui para frente estaremos mais unidos.
Segunda parte do pújá - ao Instrutor que ministra esta prática.
Quando a prática é ministrada pessoalmente por um Instrutor é a ele, que está diante da turma, que este pújá deve ser ofertado. No caso de prática gravada ou escrita, devemos outorgar a retribuição a quem a tiver gravado, a fim de estabelecer sintonia com esse Instrutor. Em qualquer desses casos, visualize que das suas mãos, do plexo solar e da testa partem emanações de luz alaranjada em direção ao Instrutor. Reforce a firme intenção de que essas emanações de luz o envolvam com saúde, vitalidade, amor, felicidade e votos de longevidade.
Terceira parte do pújá - ao Mestre mais antigo da nossa linhagem.
Como se fossem degraus de uma escadaria, os graus de pújá vão-se sucedendo para conduzir o praticante cada vez mais perto das origens do SwáSthya Yôga. Através do seu Instrutor, você agora vai alcançar o Mestre vivo mais antigo da nossa linhagem.
Imagine que do seu coração parte um feixe de luz dourada que vai envolver o Mestre, transmitindo-lhe força, saúde, alegria e muito amor. Praticando sem a sua presença física, mentalize o rosto ou o nome do Mestre. Como parte objetiva do pújá, a partir de hoje realize ações efetivas e concretas em prol da obra e do bom nome do Mestre.
Quarta parte do pújá - a Shiva, o criador do Yôga.
Shiva foi o criador do Yôga, o homem que viveu na antiguidade e a quem devemos esta herança cultural. Ofertemo-lhe o nosso compromisso de preservar e disseminar o Yôga Antigo, ensinando-o ao máximo possível de pessoas; ofertemos o nosso coração pleno de sinceridade e entusiasmo; e ofertemo-lhe os mantras que faremos a seguir.

3º ANGA: MANTRA - VOCALIZAÇÃO DE SONS E ULTRA-SONS

Primeiramente, vamos executar kirtan para conquistar a extroversão e depois japa, para a introversão. No conjunto, os mantras deste tipo de prática visam à desobstrução dos meridianos pelo ultra-som.
Façamos o kirtan ÔM namah Shivaya, de acordo com o mantra disponível para download, para que seja executado de forma correta e possa produzir os efeitos desejados.
...............................[Execução do mantra]......................................
Vocalizemos o japa ÔM 27 vezes, na modulação exata da gravação.
...............................[Execução do mantra]......................................
Podemos terminar o anga mantra com o ÔM contínuo.
...............................[Execução do mantra]......................................

4º ANGA: PRÁNÁYÁMA - EXPANSÃO DA BIOENERGIA ATRAVÉS DE RESPIRATÓRIOS

Inicie as técnicas respiratórias pousando suavemente as mãos sobre os joelhos, com os dedos indicador e polegar unidos em jñána mudrá, e as palmas para cima, se for dia, ou para baixo, se for noite.
Os que já são mais antigos podem iniciar pelo bandha kúmbhaka, isto é, respiração completa, com ritmo e com bandhas. Os demais comecem a respirar naturalmente, observando que as costas devem estar bem eretas, o corpo descontraído e a respiração exclusivamente nasal, profunda, abdominal e silenciosa.
Sinta o ar penetrando pelas narinas, percorrendo todos os condutos respiratórios até os pulmões e, uma vez nestes, o sangue assimilando a bioenergia, transmitindo-a a cada célula de cada órgão, de todo o seu organismo.
Inspire, projetando o abdômen para fora, expire, contraindo-o. Guarde esta regra: quando o ar entra, o abdômen sai; quando o ar sai, o abdômen entra. Repetindo: ar para dentro, barriga para fora; ar para fora, barriga para dentro.
Inspire projetando a barriga para fora e tombando a cabeça para trás. Nesse ponto, comprima a língua contra o céu-da-boca, aquela região macia perto da garganta.
Expire em seguida, puxando a barriga para dentro e tombando a cabeça para frente, comprimindo o queixo contra o peito. Neste ponto faça a contração dos esfíncteres do ânus e da uretra. Enquanto mantiver essa contração procure sentir sua atuação na revitalização dos órgãos sexuais. Continue: inspirando, barriga para fora, cabeça para trás, língua contra o palato. Retenha alguns instantes... depois expire, cabeça para frente, abdômen bem para dentro e contração dos esfíncteres.
Depois de repetir algumas vezes a primeira técnica, de respiração abdominal ou completa, passe ao respiratório seguinte, que é o bhastriká, a respiração do sopro rápido. Inspire e expire aceleradamente pelas narinas, com força e ruído, bem alto, rápido e forte, mas sem contrair a fisionomia e sem sacudir os ombros.
...............................[Execução do pránáyáma]......................................
A hiper-oxigenação proporcionada por esta técnica é extremamente eficaz para eliminar estados depressivos. Também auxilia muito a quem precisa de raciocínio rápido.
Passe agora à respiração alternada, sukha púrvaka ou vamah krama (ilustração nº 3), conforme lhe confiramos ritmo ou não.
Preste atenção: mantendo o jñána mudrá, dedos indicador e polegar unidos, obstrua com o dedo médio da mão direita a sua narina direita e inspire pela esquerda. Quando os pulmões estiverem cheios, troque a narina em atividade, fechando agora a esquerda e expirando pela direita. Com os pulmões vazios não troque e inspire pela direita. Com os pulmões cheios, troque a narina em atividade e expire pela outra.
Continue o mesmo processo, alternando as narinas sempre que os pulmões estiverem cheios e jamais quando estiverem vazios. Lembre-se de que os nossos respiratórios têm as costas sempre eretas e a respiração, a não ser em caso de exceção, é absolutamente silenciosa.
Uma vez familiarizado com este vamah krama, você pode transformá-lo em sukha púrvaka, uma técnica mais adiantada, acrescentando-lhe ritmo. Inspire por uma narina em um determinado tempo, retenha o ar durante quatro vezes o mesmo tempo e expire em duas vezes o tempo da inspiração. Temos, então, o ritmo 1-4-2. Por exemplo: inspire em três segundos por uma narina, retenha o ar durante doze e expire em seis segundos pela outra narina.
Continue executando a respiração completa durante esse respiratório alternado, bem como em qualquer outro respiratório e, ainda, durante o dia inteiro, na sua vida cotidiana. A respiração completa consiste em encher plenamente os pulmões, dilatando sucessivamente a parte baixa, média e alta, e expirando de forma inversa, soltando o ar da parte alta, média e baixa dos pulmões.
Ao terminar a respiração alternada, faça-o expirando pela narina esquerda, uma vez que iniciou inspirando por ela. Dando seqüência à prática de SwáSthya Yôga, passe ao...

5º ANGA: KRIYÁ - ATIVIDADE DE PURIFICAÇÃO DAS MUCOSAS

Quem quiser melhorar os olhos e a visão deve, neste ponto, realizar os trátakas, cuja orientação é prestada periodicamente nas sessões de treinamento (ilustração nº 4).
Os demais levantem-se sem o auxílio das mãos e, uma vez em pé, passem às posições de contração abdominal, com as pernas ligeiramente afastadas e levemente flexionadas, e as mãos pressionando as coxas. Os mais adiantados devem executar logo o nauli kriyá (ilustração nº 6). Os outros, sigam estas instruções preparatórias.
Expire puxando a barriga bem para dentro e sustentando-a assim, enquanto for possível, sem ar. Este é o tamas uddiyana bandha (ilustração nº 5), um excelente exercício para reduzir o abdômen. Depois, inspire. Soltando novamente o ar, repita a técnica, agora dinamicamente, fazendo diversas contrações abdominais sucessivas, sem ar, puxando a barriga para dentro e soltando-a, para dentro e soltando-a, mas sem respirar. Precisando respirar é sinal de que o rajas uddiyana bandha terminou. Passe então ao...

6º ANGA: ÁSANA - TÉCNICA ORGÂNICA, FIRME E AGRADÁVEL

Junte os pés e coloque as mãos em prônam mudrá, com as palmas unidas uma à outra e ambas à frente do peito. O nome desta posição é rája pádásana (ilustração nº 7). Mantenha as pontas dos pés juntas e feche os olhos para aprimorar o senso de equilíbrio. Tão logo se considere em equilíbrio, abra os olhos e, com o auxílio das mãos, traga o peito do pé direito para sobre a coxa esquerda. Agora, se puder, solte o pé e traga as mãos para o prônam mudrá. Este é o ardha vrikshásana (ilustração nº 8), que tonifica os órgãos digestivos e os rins.
Para executar o rája vrikshásana (ilustração nº 9), inspire elevando os braços com as mãos em prônam mudrá acima da cabeça, expire e abaixe o tronco tocando com as pontas dos dedos no solo, sem flexionar a perna estendida e permanecendo sem ar.
Não podendo mais reter sem ar, retorne, inspirando e elevando o tronco, expirando e baixando os braços outra vez para o peito. Desfaça toda a posição e compense para o outro lado, rigorosamente da mesma forma.
Se você ainda tem pouco equilíbrio, mantenha os olhos abertos e olhe fixamente para um ponto em frente. Concentre-se na planta do pé que está no chão e coloque-o em concha para ter mais apoio. Lembre-se da regra geral: todos os movimentos para cima são acompanhados de inspiração e para baixo, de expiração. Se você não consegue se equilibrar continue tentando, mas não se apóie na parede! Se você já consegue, faça-o agora com os olhos fechados. Este é considerado um dos melhores ásanas de concentração.
Desfaça toda a posição e passe ao ádyásana (ilustração nº 10), com as pernas ligeiramente afastadas, os olhos fechados, a respiração natural e o corpo imóvel. Tombe a cabeça para trás e faça uma circunvolução para cada lado em torno do pescoço. Este é o grívavartênásana. Termine com a cabeça para trás e faça uma pequena elevação de ombros, produzindo com isto um agradável arrepio de descarga, que se irradia da espinha para os braços.
Afaste as pernas cerca de cinco palmos entre os pés paralelos e inspire, elevando os braços lateralmente até a altura dos ombros. Expire, flexionando para a esquerda e olhando para a mão direita, que está mais elevada. Este é o trikônásana (ilustração nº 11), no qual permanecerá enquanto puder ficar sem ar. Inspire, retornando e expire repetindo para a direita. Estas posições corrigem desvios de coluna e ajudam a eliminar as gorduras localizadas na cintura. Inspire retornando e, sem baixar os braços, passe ao trikônásana seguinte.
Expire, torcendo para a esquerda, flexionando o tronco sobre a perna esquerda, segurando com a mão direita o tornozelo esquerdo, sem dar a máxima flexão. O braço esquerdo descansa sobre as costas. Permaneça, respirando e alongando. Assim, estamos descansando (ilustração nº 12).
Depois, expire tudo, dando a máxima flexão, tocando com a testa no joelho esquerdo, mão direita nesse pé e elevando o outro braço (ilustração nº 13). Permaneça sem ar enquanto puder. Inspire, retornando. Expirando, compense para a direita. Não se esqueça de que, sempre que possível, deve distensionar a musculatura na primeira fase de cada posição. Os pés devem estar paralelos e as pernas não se devem flexionar. Concentre-se nos efeitos que você deseja. Este ásana atua na coluna, cintura, abdômen e proporciona excelente alongamento da musculatura posterior das pernas e costas.
Inspire, retornando e, ainda com as pernas bem afastadas e os pés paralelos, expirando, flexione o tronco para trás, com as palmas das mãos nos jarretes, atrás dos joelhos, e a cabeça bem tombada para trás. Passe o braço direito em torno da cintura pela frente e a palma da mão esquerda para trás do joelho direito. Este é o prishthásana (ilustração nº 14). Inspire, desfazendo e expire, compensando para o outro lado. Primeiro com as duas mãos atrás dos dois joelhos. Depois, com o braço esquerdo em torno da cintura pela frente e a palma da mão direita atrás do joelho esquerdo (ilustração nº 15).
Desfaça com inspiração e, segurando com a mão direita o pulso esquerdo às costas, vire a ponta do pé esquerdo para fora e flexione a perna esquerda, sem flexionar a direita, com expiração, tocando com o alto da cabeça no solo. Esta posição chama-se shírángushthásana (ilustração nº 16). Inspire, retornando e expire repetindo para a direita, da mesma forma. Você está trabalhando os órgãos da esfera genital, músculos das pernas, consumindo a cintura e o abdômen, e estimulando os intestinos.
Termine com inspiração e, trazendo os pés paralelos para uma distância de dois palmos entre si (ilustração nº 17), passe ao hastinásana (ilustração nº 18). O tronco embalança dinamicamente e os braços abandonados embalançam também. Nesta posição, a respiração é à vontade.
Procure soltar mais os braços. Descontraia, solte... completamente. Cesse aos poucos.
Meça um palmo entre os pés paralelos (ilustração nº 19) e execute o talásana (ilustração nº 20), inspirando e elevando ao mesmo tempo os braços e calcanhares. Retenha o dobro do tempo com os braços elevados e depois, baixe sincronizadamente os calcanhares e os braços, estes lateralmente, com expiração. [As ilustrações estão após este texto]
Junte os pés, mãos em trimurti mudrá, inspire elevando os braços estendidos e expire flexionando a coluna para trás em ardha chakrásana (ilustração nº 21). Permaneça com os pulmões vazios. Quem sentir tonteira nesta posição será por ter feito a respiração errada.
Inspire, retornando e expire em sukha pádahastásana, flexionando o tronco para a frente. Primeiro, evitando a flexão máxima, com as mãos apoiadas nos joelhos e os braços estendidos, sustentando o corpo (ilustração nº 22). Depois, respirando normalmente, deixe tombar gostosamente os braços e a cabeça para a frente (ilustração nº 23). Em seguida, expirando, toque com as palmas das mãos no chão (ilustração nº 24). Segure por trás dos tornozelos em rája pádahastásana (ilustração nº 25), tentando tocar com a testa nos joelhos, sem flexioná-los.
Flexione-os em seguida para agachar, sem tirar os calcanhares do solo. Este é o páda utkásana (ilustração nº 26). Sente-se no chão, estenda as pernas para a frente. Este é o rája puránásana (ilustração nº 27).
Inspire elevando os braços estendidos e expire, deitando (28), tracionando com as mãos acima da cabeça até o chão lá atrás e os pés para baixo, com força, espreguiçando (ilustração nº 29). Depois, expire distensionando prazerosamente com as mãos a um palmo dos quadris. Procure descontrair ao máximo, com o corpo imóvel, olhos fechados e a respiração normal. A posição de descanso em que você está é o uttara shavásana (30).
Solte completamente todos os músculos e nervos. Sinta a plenitude da satisfação que nos proporciona a prática do SwáSthya Yôga, o Yôga ultra-integral. Entregue-se totalmente ao prazer proporcionado pelos ásanas. Nós, os mais adiantados, chegamos a sentir falta deste bem-estar. Desfrute e usufrua deste seu direito à qualidade de vida.
Junte os pés, inspire elevando os braços; e expire, estendendo-os acima da cabeça, até o chão lá atrás, tracionando com as mãos para cima e os pés para baixo, espreguiçando. Sente-se, inspirando (ilustração nº 31), sem impulso, e expire em sukha paschimôttánásana (32), com as pernas juntas estendidas, as mãos nos tornozelos e a cabeça tombada para frente, sem dar a máxima flexão, respirando amplamente. Descontraia.
Deixe que os seus músculos se alonguem gostosamente. Se preferir, permaneça relaxando nessa posição e vá progressivamente com a cabeça mais para a frente. Ou então, complete a posição expirando, dando a máxima flexão, estendendo os pés para baixo e buscando tocar com o peito nos joelhos. Este é o rája paschimôttánásana (33). Se você tem boa flexibilidade pode segurar nos dedos dos pés e puxá-los para trás.
Inspirando, desfaça, afastando bem as pernas e passando para o sukha upavishta kônásana (34); inspire, elevando os braços com as mãos em trimurti mudrá, do solo entre as pernas até a verticalidade.
Expire baixando o tronco, segurando com cada mão um tornozelo, respirando e deixando a musculatura ajustar-se à posição. Não force a coluna. Procure estender a musculatura das costas e lançar a cabeça mais à frente. Expire novamente, dando a máxima flexão (35), tentando tocar com o peito no solo e estendendo os pés. Somente então, quando a posição se encontra no seu ponto máximo é que merece o seu próprio nome e é quando seus efeitos se fazem sentir.
Inspire, retornando, flexionando as pernas e tocando com as plantas dos pés uma na outra, puxando os pés com as mãos para perto dos quadris, baixando os joelhos, buscando fazê-los tocar simultaneamente no solo. Ajude com os cotovelos para baixar mais os joelhos.
Estamos em rája bhadrásana (36), com a respiração à vontade. Este ásana e o seguinte preparam as pernas para o padmásana, que é uma técnica mais adiantada, e este também atua intensamente na região pélvica, aumentando a potência sexual e distribuindo a adiposidade das coxas.
Descanse com as pernas afastadas à frente, sustentando o corpo nos braços atrás. Este é o sukha puránásana (27). Em seguida, afaste as pernas e traga, com o auxílio das mãos, o dorso do pé esquerdo para sobre a virilha direita. Segure o pé com a mão direita e empurre moderadamente o joelho esquerdo com a mão esquerda, tentado fazê-lo tocar no solo. Este é o ardha padma jánushírshásana (37).
Inspire, elevando os braços com as mãos em trimurti mudrá, do solo até a verticalidade, torcendo o tronco para a direita e flexionando para frente, segurando com as duas mãos o tornozelo estendido, e tombando a cabeça sem dar a máxima flexão (ilustração nº 38). Neste ponto a respiração é à vontade.
Expire, dando a máxima flexão, com a cabeça buscando o joelho e estendendo o pé. Este é o rája padma jánushírshásana (39). Enquanto isso, concentre-se nos seus órgãos abdominais que são enormemente energizados com este ásana. No caso de longas permanências, este é um dos principais ásanas para ativar chakras e despertar a kundaliní.
Nas suas práticas em casa, procure permanecer mais tempo. Agora, inspire desfazendo e repetindo para o outro lado, rigorosamente da mesma forma. O SwáSthya Yôga é considerado o Yôga mais completo do mundo. Seguimos a tradição pré-clássica, pré-vêdica, pré-ariana, denominada Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga.
Por isso, aplicamos uma orientação estritamente técnica. Se mantivermos a regularidade, conquistaremos melhor rendimento nos esportes, nos estudos e na produtividade profissional. Isso explica porque o nosso público é constituído por pessoas de apurado bom-gosto e senso crítico, que fazem questão de ter o melhor para si em todas as coisas.
Agora, desfaça o rája padma jánushírshásana. Mantendo as pernas estendidas à frente, faça o ardha matsyêndrásana (40), colocando a perna esquerda por cima da direita, com a planta do pé no chão, o braço direito entre a coxa elevada e o peito. Expire, torcendo para a esquerda, olhando para trás sem ar. Permaneça sem inspirar.
Agora retorne, inspirando, trocando para a direita, com a perna direita por cima da esquerda, a planta do pé no chão, o braço esquerdo entre a coxa elevada e o peito. Torcendo para a direita e expirando. Permaneça sem ar. A permanência numa posição depende diretamente da sua capacidade pulmonar individual.
Quando quiser pode ir retornando, passando os pés para trás (ilustração nº 41), sentando sobre os calcanhares, com as mãos nos joelhos. Este é o rája vajrásana (42), ótimo para o aparelho digestivo e ciática. Segure com a mão direita o pulso esquerdo às costas e, expirando, flexione para frente em vajra yôgásana. Tão logo toque com a cabeça no solo, traga as mãos para baixo da testa, com as palmas voltadas para o chão. Este é o vajra kúrmásana (43), posição de semi-relaxamento transitório sentado, com a respiração à vontade.
Lembre-se de que o nosso método de técnicas orgânicas deve ser sempre agradável. Qualquer desconforto, dor, aceleração cardíaca ou transpiração em excesso são avisos do nosso organismo para que sejamos mais moderados. Estes ásanas não devem cansar e sim recarregar nossas baterias.
Estenda os braços para frente e estará em vajra hamsásana.
Agora atenção:
  • você não deve deslizar para trás;
  • não deve descolar os joelhos do chão;
  • não deve flexionar os braços.
Inspire, deslizando as mãos dois palmos para a frente, elevando o peito e baixando os quadris, passando para o rája bhujangásana (44), com:
  • os pés juntos,
  • calcanhares unidos,
  • pélvis no solo,
  • braços estendidos,
  • ombros para baixo,
  • olhos fechados,
  • pulmões cheios
  • e a cabeça bem tombada para trás.
Como este ásana pode produzir vertigem por hiper-oxigenação, evite permanecer muito tempo. Expire, flexionando os braços, mão direita sobre a esquerda, a testa sobre as duas e, finalmente, as pernas se separam. Foi bom, mas pode ser ainda melhor. Se você flexionou os braços, da próxima vez se esforçará mais e não os flexionará. Se você for propenso à hiper-oxigenação, execute este ásana sem ar.
Todas as posições de frente para o solo são feitas com os pulmões cheios. Execute o rája shalabhásana (45). Junte os pés, depois, estenda o queixo para o solo e finalmente as mãos tomam posição, juntas, embaixo dos quadris, com as palmas voltadas para o solo, os braços estendidos e os cotovelos debaixo do abdômen. Inspire, elevando ao máximo as pernas juntas, estendidas, sem tirar o queixo do solo. Mesmo elevando pouco, o que importa é permanecer muito tempo, exercendo uma ação isométrica sobre os músculos das costas, braços, pernas e glúteos.
Expire, desfazendo, apoiando uma das faces no solo e deixando os braços ao lado dos quadris, com as pernas afastadas. O melhor udara shavásana (46) costuma ser com os calcanhares para fora. Como no SwáSthya Yôga tudo é individualizável, busque a sua posição mais confortável. Estas posições de frente para o solo são de maior forçamento, motivo pelo qual foram colocadas no fim da série e pelo qual possuem um intervalo maior.
Passe para o rája dhanurásana (47), lentamente juntando os pés, queixo no solo; flexione as pernas e segure os tornozelos. Inspire, estendendo as pernas sem soltar os tornozelos e sem flexionar os braços, elevando, com isso, o peito. A cabeça tomba para trás e os pés são estendidos com força.
Retorne, expirando, mão direita sobre a esquerda, testa sobre as duas e pernas separadas. Deixe os ombros soltos aproximarem-se do chão. Procure manter uma fisionomia feliz durante a prática. Afinal, ela está lhe proporcionando bem-estar. Conquanto possa forçar um pouco, jamais leve ao extremo de resistência. Após a prática, você deve estar se sentindo melhor, mais dinâmico, mais leve e bem disposto do que antes de iniciá-la.
Agora, apenas junte os pés, pois a testa e as mãos já estão na posição para o rája dôlásana (48). Inspire, elevando ao máximo o peito e as pernas juntas, estendidas, formando um arco com o corpo, rígido, tocando o solo somente com o abdômen. Permaneça nessa posição, tonificando a musculatura das costas, o que é muito importante para a saúde da sua coluna.
Expire e descontraia profunda e gostosamente em udara shavásana, com a testa sobre as mãos e as pernas separadas. Reponha suas energias, respirando naturalmente.
Para executar o próximo, chatuspádásana (49), una os pés, puxe os dedos dos pés para a frente, coloque as mãos ao lado dos ombros e eleve o corpo nos braços, com inspiração. Expire, trazendo uma e depois a outra perna para a frente, sentando em váyútkásana (50), com os calcanhares e joelhos elevados no ar, as mãos nos joelhos, os braços estendidos, as costas eretas e os olhos fechados.
Nesse ponto, a série se bifurca e os praticantes mais adiantados tocam com os joelhos no solo à frente, passando para os seus ásanas (51, 52, 53, 54).
Os demais sentam e deitam para trás, estendendo as mãos para cima e os pés para baixo, como que espreguiçando, expirando e descansando com as mãos a um palmo do corpo. Descontraia profundamente.
Junte os pés, mãos dos lados dos quadris, inspire e eleve as pernas juntas e estendidas, elevando o tronco do solo.
Sustente-se com as mãos na altura dos rins e estará executando as invertidas sobre os ombros, viparíta karaní e sarvángásana (55, 56). Quem tiver dificuldade em elevar os quadris deve colar as palmas das mãos no chão e levar as pernas bem para trás. Estas invertidas sobre os ombros são posições de permanência que, uma vez executadas, devem ser mantidas por vários minutos e jamais repetidas. Devem ser feitas com a respiração à vontade e com o mínimo de esforço muscular.
Podem ser executadas quaisquer variações, porém, evitando movimentos bruscos e buscando a máxima permanência. O corpo deve ficar bem elevado. Depois, domine a posição, tocando com os pés no chão lá perto da cabeça, primeiro com as pernas estendidas e, depois, flexionadas, tocando o solo com os joelhos. Em seguida, execute outras variantes, com as mãos nos quadris ou no chão, para o lado do corpo ou para o lado da cabeça, ou com as pontas dos dedos se tocando sob a nuca ou sobre a testa, ou, ainda, com as mãos ao lado dos joelhos.
O tronco pode formar um ângulo reto com as pernas, pode tocar com os pés no chão ou, muito melhor, estender-se verticalmente. As pernas podem estar separadas ou juntas, estendidas ou flexionadas, ou também em padmásana. O mais importante é a permanência e o mais útil, a verticalidade.
Para desfazer as invertidas sobre os ombros e descer, devemos antes de mais nada, trazer as mãos para o solo e baixar os quadris controladamente.
Uma vez deitado, descontraia para assimilar os efeitos do ásana.
A posição que faremos a seguir é o ardha matsyásana (57), compensação da invertida sobre os ombros, que trabalha a tireóide. Se você deseja emagrecer, permaneça mais tempo no ásana. Junte os pés e inspire elevando o peito ao máximo, sem tirar os quadris do solo, apoiando todo o peso do corpo sobre o alto da cabeça. Quando quiser desfazer, expire e apóie as costas no solo.
Neste ponto, pessoas portadoras de alguns problemas de coluna, ou então pessoas tensas, poderão sentir um leve desconforto nas costas. Para eliminar tal sensação, basta abraçar as pernas flexionadas sobre o peito e permanecer assim por breves instantes.
A partir de agora, os praticantes deverão fazer sua prática livre, em forma de coreografia.

7º. ANGA: YÔGANIDRÁ - TÉCNICA DE DESCONTRAÇÃO

Relaxe profundamente e abandone-se totalmente, com o corpo imóvel, os olhos fechados e a mente serena. Coloque-se na posição mais confortável que possa encontrar (ilustração nº 58). Daqui por diante, não se mexa mais.
Permaneça lúcido e acordado, ouvindo tudo o que eu disser para filtrar e assimilar somente aquilo que você quiser.
Comece relaxando todo o corpo de uma só vez, sentindo mais a força de atração da Terra, como se estivesse se derretendo no chão. Solte seus músculos, nervos e órgãos internos. Relaxe, solte, descanse.
Depois, descontraia o centro do seu corpo, tornando a respiração mais suave, irradiando a descontração pela espinha e desta para o resto do corpo.
Sinta-se à vontade e feliz. Faça uma respiração profunda e relaxe ao expirar. Visualize uma névoa branca e faça-a penetrar pelas plantas dos pés, relaxando e descontraindo completamente a pele, músculos e nervos superficiais, músculos e nervos profundos, tendões e ossos até a medula. Soltando, abandonando, descansando os pés, tornozelos, pernas, joelhos, coxas, quadris. Agora também os órgãos da pélvis, os órgãos do abdômen, os órgãos do tórax, tranqüilizando o coração e vitalizando os pulmões, relaxando as costas, os ombros, braços, antebraços, mãos e dedos.
Agora, principalmente, o pescoço, relaxando carótida e jugular, laringe e faringe, e a cabeça; soltando e descontraindo os maxilares, faces, lábios, língua, narinas, globos e músculos oculares, pálpebras, sobrancelhas, a testa sem rugas, o couro cabeludo e as orelhas.
Aprenda a fazer isso sozinho sempre que quiser.
Agora, sinta-se leve, como se flutuasse no ar. Será muito normal se, neste ponto, o relaxamento for tão profundo que você nem sinta mais o corpo. Deixe o corpo todo completamente solto, descontraído, abandonado e descansado. Sua consciência se aquieta por completo e suas emoções encontram a paz mais absoluta.
Neste ponto, entramos num estado muito importante, no qual são exaltados todos os poderes interiores, despertando e desenvolvendo plenamente todas as aptidões e faculdades, sensoriais e extra-sensoriais. Nesta fase, exacerbam-se todas as virtudes e qualidades que um Ser Humano deve cultivar e, inversamente, os hábitos menos aconselháveis passam a ser eliminados.
Mentalize seus objetivos na vida e aquilo que mais deseja obter no seu corpo, na sua saúde, no seu trabalho, na sua vida afetiva e familiar. Esteja certo de que desde a primeira prática de SwáSthya Yôga, e depois sempre mais, em cada uma das que se sucedem, você obterá rápida e exatamente aquilo que você veio buscar, e ainda muito mais: energia, saúde, bem-estar, qualidade de vida, afeto e felicidade.
Desfrute intensamente destes momentos agradáveis de descontração. Sinta força, confiança e amor em seu coração.
Da próxima vez que executar esta prática de descontração, ela será muito mais fácil, profunda, completa e agradável, bastando a ordem de relaxamento para que o corpo e a consciência relaxem imediatamente, alcançando, já de início, um estado mais profundo do que o de hoje. E o progresso diário será sempre maior, tanto na prática das posições como no relaxamento, meditação, mantras e todas as demais técnicas, bem como na satisfação que disso tudo resulta.
Ao terminar este relaxamento, você estará com uma expressiva sensação de paz, satisfação, saúde energia e leveza, com muita disposição, entusiasmo, alegria e bem-estar. Com muita motivação para viver, sorrir, amar e trabalhar.
Comece agora a retornar ao corpo físico, trazendo a consciência pelos cinco sentidos, do mais sutil para o mais denso: ouvindo melhor os sons em torno, ouvindo melhor a minha voz; inspirando profundamente e sentindo o perfume do ar; movendo a língua, procurando sentir gosto; movendo os lábios, abrindo os olhos e enxergando, movendo o corpo todo sentindo o tato de todo o corpo, espreguiçando bastante, devolvendo força e vitalidade aos músculos; bocejando, sorrindo e sentando-se para meditar.
8º. ANGA: SAMYAMA - CONCENTRAÇÃO, MEDITAÇÃO E HIPERCONSCIÊNCIA.
Sente-se em qualquer posição que seja firme e agradável, com as costas eretas e os olhos fechados, sem contrair o rosto. Consegue-se meditar mais facilmente se a fisionomia estiver descontraída e houver um leve ar de sorriso no semblante. Coloque as mãos em Shiva mudrá e aquiete-se interiormente (ilustração nº 59).
Existem no SwáSthya Yôga vários tipos e graus de meditação. Por exemplo: 1º grau - yantra dhyána; 2º grau - mantra dhyána; 3º grau - tantra dhyána, de natureza iniciática; e outros.
ÔM do SwáSthya Yôga
Ilustração nº 60
A sílaba ÔM em dêvanágarí.
Hoje você vai experimentar o método denominado 1º grau, yantra dhyána. Para tanto, concentre-se em um símbolo. O melhor ícone de todos é a sílaba ÔM traçada em caracteres dêvanágarí (ilustração nº 60), que todo praticante de Yôga traz em uma medalha no pescoço. Meditando no ÔM você estabelecerá uma sintonia mais direta com a sabedoria e força que os Mestres da antiguidade deixaram impregnadas no inconsciente coletivo. Essa herança ancestral está, como um tesouro, encerrada em cada Ser Humano e o ÔM é a chave para encontrá-la.
...............................[Execução do samyama]......................................
Aqui terminamos este treinamento inicial de meditação, encerrando o ashtánga sádhana.
Passemos as mãos para o prônam mudrá, com as palmas das mãos unidas uma à outra e ambas à frente do peito, cumprimentando-nos com a palavra SwáSthya!

Ilustrações Prática de Yoga