sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Jindungo (Piri-piri)



Quem coloca o jindungo no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.

O jindungo faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado. O jindungo traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas.. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! A substância química que dá ao jindungo o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.

No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. No jindungo, é a capsaicina. Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool!

Quanto mais arder o jindungo, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes do jindungo (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina. Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que o jindungo, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (jindungo), tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.

Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose. Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que o jindungo não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão.


DOENÇAS QUE O JINDUNGO CURA E PREVINE
Baixa imunidade - O jindungo tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.
Câncer - Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.
Depressão - A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado tb à melhora do ânimo em pessoas deprimidas.
Enxaqueca - Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor. Esquistossomose - A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.
Feridas abertas - É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.
Gripes e resfriados - Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de um pequeno jindungo por dia, como se fosse uma pílula.
Hemorróidas - A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com jindungo para uso tópico.
Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.
Males do coração - O jindungo caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos.. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.
Obesidade - Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que o jindungo derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.
Pressão alta - Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.
- Bom, não é?

Fonte: http://issuu.com

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Verduras Curry


Ingredientes:
  • Cebola ou alho-porro
  • Cenoura
  • Alho
  • Pimento Verde
  • Courgete
  • Passas de Uva
  • Natas
  • Curry
  • Sal
Preparação:
  • refogar a cebola, cenoura alho e pimento
  • colocar um pouco de água e tapar
  • quando a água acabar, trincar uma rodela de cenoura, se ja estiver comestivel aplicar o resto dos ingredientes e mexer bem.
By Mariano

Feijoada vegetariana à transmontana

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Ingredientes:
2 chávenas de feijão vermelho cozido
1 couve
2 cenouras
3 tomates maduros
1 folha de louro
1 cebola picada
2 dentes de alho
sal q.b
azeite q.b

Preparação:
Num tacho, doura no azeite a cebola, o alho, o louro. Acrescenta os tomates picados e deixa estufar um pouco. Junta um pouco de água. Acrescenta a cenoura às rodelas e folhas de couve. Quando os legumes estiverem quase cozidos, acrescenta o feijão cozido. Serve com arroz integral.

Sugestão: Este prato já é nutricionalmente equilibrado, mas caso queiras tornar a feijoada ainda mais semelhança com a receita tradicional acrescenta pedaços de seitan e rodelas de chouriço de soja.


Fonte: http://www.centrovegetariano.org

sábado, 18 de fevereiro de 2012

SUPERADOBE - Arquitectura Ecológica




LGP - Linguagem Gestual Portuguesa

A Aveia


A aveia personifica mais uma história de transformação de descrédito ancestral em grande potencial contemporâneo. Enriqueceu durante largos séculos a alimentação de alguns animais, que eram as únicas espécies contempladas com a ingestão deste cereal, discriminado pela sua tendência para apodrecer sendo mesmo apelidado por gregos e romanos de “trigo doente”.
Nos tempos que correm, com o aparecimento de novos cereais prontos a comer de várias formulações, cores e feitios, é quase uma viagem no tempo ver alguém optar por papas de aveia para grande refeição do dia, o pequeno-almoço. E não tendo a aveia uma mascote pomposa que faça as delícias das crianças ou uma actriz em excelente forma física a recomendá-la às colheres na televisão é natural que a sua popularidade não seja equivalente ao seu potencial nutricional.
A diferenciação da aveia face a outros cereais baseia-se no facto de ser, regra geral, utilizada no seu estado puro sem qualquer tipo de refinação que lhe retire quer a sua quantidade assinalável de fibra quer uma boa parte do seu teor vitamínico e mineral. E é nesta quantidade de fibra que é preservada na aveia, que se encontra a sua jóia da coroa no que à sua perspectiva funcional diz respeito. De seu nome β-glicanos, estes compostos existentes na camada externa da aveia são os principais responsáveis pelo efeito mais que comprovado deste cereal na redução dos níveis de colesterol total e LDL (“mau” colesterol). A preservação desta mesma fibra, torna a aveia um cereal fortificado por natureza, sendo uma boa fonte de vitamina B1, B3, ácido fólico, vitamina E, fósforo, ferro, magnésio e zinco.
Se tudo isto não fosse já suficiente para ostentar o rótulo de alimento “amigo do coração”, a aveia possui ainda um grande potencial de saciação ao associar a sua fibra a uma grande quantidade de proteína (13%), com valores de aminoácidos essenciais superiores aos do trigo e centeio. De igual modo, a quantidade irrisória de açúcares que possui, tornam-na numa alternativa interessantíssima na regulação dos níveis de glicemia.
No fundo, em relação à aveia, a prioridade é não inventar muito e não destruir o potencial que a natureza nos dá, consumindo-a em flocos em vez de optar por bolachas e barras onde existe invariavelmente uma adição desnecessária de açúcar e gordura. Se quiser inventar, adicione então às papas de aveia pedaços de frutos frescos e gordos com um travo de mel e canela, produzindo assim um saboroso e nutritivo muesli caseiro com tudo o que um bom pequeno-almoço deveria ter.

A Maçã

Ainda hoje se coloca a dúvida se a maçã foi de facto, o fruto proibido. Mas de uma coisa temos a certeza: a maçã é inimiga de alguns tipos de cancro, doença cardiovascular, asma e diabetes, uma vez que reduz o risco de todas estas patologias.
Já no século XIX, muito antes de existirem tabelas de composição nutricional de alimentos, era célebre o ditado “an apple a day, keeps the doctor away”. A maçã consegue o feito de desafiar as “leis da gravidade” que ajudou a construir, ao ser extremamente rica em compostos antioxidantes mesmo sem possuir as cores tão exóticas de outros frutos muito associados (e geralmente bem) a esta capacidade de defesa do nosso organismo. Aliás é mesmo a parda maçã reineta, desprovida de todo aquele verde e vermelho vivo, que exibe um padrão mais interessante na conjugação de fibra, vitamina C e actividade antioxidante entre todas as variedades de maçã. E existe ainda uma vantagem adicional da maçã em relação a alguns destes frutos exóticos: é muito nossa! Nenhum outro fruto fresco em Portugal se pode orgulhar de ostentar cinco zonas com Denominação de Origem Protegida ou Indicação Geográfica Protegida. Apesar de a nível mediático, a maçã de Alcobaça ser a porta-estandarte da maçã portuguesa, também as da Beira Alta, Cova da Beira, Portalegre e Bravo de Esmolfe possuem a sua qualidade reconhecida e protegida.
Quiçá pela sua intrínseca ligação bíblica, a maçã transporta consigo o dom da multiplicação no que a alguns nutrimentos diz respeito. Mesmo não sendo particularmente rica em vitamina C (7mg por 100g), a sua actividade antioxidante é equivalente a 1500mg desta vitamina, resultado das sinergias efetuadas pelos seus inúmeros compostos fenólicos e flavonóides. A maior concentração destes compostos na casca da maçã faz com que a actividade antioxidante desta, seja cinco vezes superior à da polpa. Daí ser quase um crime nutricional a ingestão de maçãs sem casca até porque, com a produção integrada e livre de pesticidas, a maior desculpa para quem a retirava deixa de ser válida.
Também de fibras solúveis se escreve a história nutricional da maçã, sendo estas as responsáveis pela sua fama na diminuição dos níveis de colesterol e regulação do apetite.
A maçã constitui-se assim como uma boa amiga da nossa alimentação. Por mais que experimentemos novos e mais sofisticados alimentos, ela vai estar sempre lá. E ainda bem!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Sopa / Açorda Alentejana


Ingredientes:
azeite;
3 dentes de alho;
1 raminho de coentros;
2 fatias de pão alentejano (de preferência com alguns dias e cortado fino);
sal q.b.;
2 ovos;
água

Preparação:
Num almofariz esmague os dentes de alho com sal e com metade dos coentros.
Leve uma panela ao lume com azeite e junte a mistura de sal, coentros e alho e deixe fritar um pouco sem deixar queimar. Acrescente depois cerca de 600ml de água e deixe levantar fervura. Rectifique de sal e cuidadosamente abra os ovos para dentro deste caldo. Junte os restantes coentros picados grosseiramente e deixe ferver em lume brando até os ovos estarem cozinhados.
Divida as fatias de pão pelos pratos de sopa e cubra com o caldo fervente e com o ovo.

Fonte: Marquês de Pombal - Método-DeRose

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Massa chinesa com vegetais


Ingredientes:
200g de massa chinesa
8 colheres de sopa de azeite
200g de rebentos de soja
2 cenouras cortadas em tiras fininhas
1 talo de aipo cortado fino
½ pimento verde cortado em tiras fininhas
1 cebola média, cortada em tiras fininhas
1 colher de sopa de molho de mostarda
4 colheres de sopa de molho de soja
sal q.b
vinagre q.b

Preparação:
Coze a massa em água e sal sem a deixar ficar muito mole. Escorre bem a água e introduz a massa no azeite quente (4 colheres de sopa), mexendo durante alguns minutos, de modo a que a massa fique um pouco dura.
De seguida, escalda os legumes em água bem quente alguns minutos, e escorre bem a água. Numa frigideira coloca o restante azeite e introduz os legumes, que acabarão de cozinhar em lume brando até ficarem tenros.
Mistura a massa chinesa com os legumes e envolve bem.
Depois faz um molho com a mostarda, o molho de soja, o vinagre e o sal. Mistura este molho na massa com os legumes. Serve de imediato.

Fonte: http://www.centrovegetariano.org

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Esparguete integral com cogumelos e salsa

Esparguete com cogumelos e salsa
Ingredientes:
azeite virgem extra q.b.
2 colheres de café de asa foetida (ou cebola e alho picados)
1 mancheia de esparquete integral
200 g de cogumelos brancos
1 pitada de sal integral com gomásio e alga nori
água quente q.b.
salsa fresca picada grosseiramente q.b.
pimenta preta moída q.b.
1 ou 2 folhas de louro

Preparação:
Lamina ou corta os cogumelos e reserva. Em lume brando, aquece o azeite com asa foetida e junta os cogumelos, o louro, a pimenta e alguma salsa. Deixa cozinhar uns minutos e junta o esparguete com a água quente. Deixa cozinhar, tempera, mexendo de vez em quando até não ter água e o esparguete estar cozinhado.
Serve polvilhando com a restante salsa.

Fonte: http://www.centrovegetariano.org

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Lúcia-lima

A lúcia-lima é uma plantas medicinal e Erva aromática muito conhecida em Portugal, e muito usada em infusão de ervas em Marrocos. Na verdade diz a história, foram os portugueses que trouxeram esta planta da América do Sul no século XVII. Pode ser misturada com leite quente e mel.


Designação científica:
Aloysia triphylla
Verbena triphylla L'Hér.
Verbena citriodora Cav.
Lippia triphylla
Lippia citriodora
Aloysia citriodora (Cav.) Ort.
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Nomes vernáculos:
Limonete
Bela-luísa
Erva-luísa
Doce-lima


Fonte: http://www.darrita.com e http://pt.wikipedia.org

sábado, 4 de fevereiro de 2012

bésame mucho, Cesaria Evora



bésame, bésame mucho,
como si fuera esta noche
la última vez.

bésame, bésame mucho,
que tengo miedo a tenerte
y perderte después.

quiero tenerte muy cerca,
mirarme en tus ojos,
tenerte junto a mi.

piensa que tal vez mañana,
ya estaré muy lejos,
muy lejos de ti.

Fonte: CONSUELO VELAZQUEZ

Ovos com ervilhas



Ingredientes (para 2 pessoas): 
½ cebola picada 
1 dente de alho picado 
2 cenouras 
2 colheres de sopa de azeite 
½ chávena de tomate picado 
½ chávena de ervilhas 
4 ovos 
sal q.b 
1 pouco de água

Preparação: 
Põe a cebola e o alho no azeite quente e refoga um pouco. Logo a seguir, junta o tomate e o sal, cozinha por um minuto. Junta as cenouras às rodelas, as ervilhas e a água, cozinha até que as ervilhas fiquem tenras.
Depois faz covinhas e coloca os ovos, um de cada vez, sem romper as gemas. Tapa de novo a panela e deixa cozinhar em lume brando até que os ovos estejam firmes. 
Serve com arroz.