quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Enraizadores naturais, faça você mesmo!

Eis os enraizadores naturais que vocês podem fazer em casa:

Tiririca (Cyperus rotundus) - Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cyperus_rotundus
A tiririca é uma planta daninha conhecida e combatida por quase todos nós, afinal em quase todos os jardins ela aparece como uma erva daninha, mas o que poucos sabem é que ela é muito útil para fazer mudas. Suas folhas e tubérculos são muito ricos em fitormônios e por isso sendo usada para o enraizamento de estacas.

Como preparar o enraizador:
Bata no liquidificador ou em um pilão uma boa quantidade de tiririca com um pouco de água, de preferência filtrada ou fervida, e deixe as mudas dentro da solução durante 3 dias e em seguida plante, ou se preferir regue a muda no substrato com este suco. Se você conseguir uma quantidade suficiente de tubérculos da planta, use-os, são mais eficientes ainda do que as folhas. Você pode armazenar ele, mas desde que seja em um recipiente que não seja transparente, em um lugar escuro. Lembre-se, tem que ser a tiririca de verdade, pois existem muitas outras plantas com o mesmo nome mas de espécies diferentes e que não servem para tal fim.

Salgueiro-chorão (Salix babylonica) - Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Salix_babylonica
O Salgueiro-chorão ou sisplesmente chorão, é uma árvore originária da Ásia muito usada na arborização de cidades e parques. Seus galhos caídos conotam tristeza, daí vem o nome chorão, e também é plantada em cemitérios pelo mesmo motivo. É uma árvore de porte médio, medindo de 20 à 25 metros e de curta longevidade mas de um crescimento muito rápido e vivaz. Cresce em virtualmente qualquer solo, apenas deve ser húmido, daí ser muito frequente na beira de lagoas de parques e também usada na drenagem de terrenos alagadiços.

Como preparar o enraizador:

Há 3 receitas:

1 - Bote alguns ramos novos em um copo dágua e deixe durante 1 ou 2 dias, e em seguida regue as mudas com essa água, repita o processo até as mudas criarem raízes. Os ramos de salgueiro criam raízes na água do copo depois de alguns dias, por isso não jogue fora os galhos enraizados, plante-os para você, já que é um pouco difícil encontrar a planta para usá-la.

2 - Pique uns ramos novos e faça um chá, e deixe esfriar de preferência na geladeira durante 24 horas. Deixe as mudas durante 1 noite mergulhadas no chá e em seguida coloque no substrato de enraizamento. Se quiser você pode pingar algumas gotas desse chá na base da muda, mas normalmente isso não é necessário. A muda demora de 7 à 10 dias para enraizar. Você pode conservar este chá por alguns dias na geladeira (não no congelador).

3 - Macere uma quantidade de ramos e folhas bem piladas em uma quantidade média de água. Deixe durante 2 ou 3 dias. Umas forma mais rápida e prática é batendo no liquidificador. Deixe as mudas durante 1 noite na solução e plante em seguida, se preferir pingue algumas gotas na base da muda, mas normalmente não é necessário.

Madresilva-do-japão (Lonicera japonica) - Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lonicera_japonica
A Lonicera japonica é uma bela planta trepadeira chamada erroneamente de Madresilva, seu nome popular mais correto é Madresilva-do-japão ou também Madresilva-da-china, por ser originária do Japão, Coréia, norte da China, Formosa e partes da Ásia. Devido à beleza de suas flores e por exalarem um doce aroma, é muito utilizada para fins ornamentais. É utilizada também como planta forrageira e na produção de mel, por atrair as abelhas.

Como preparar o enraizador:
Macere em um recipiente folhas e flores bem piladas com uma quantidade média de água, que cubra toda a massa verde, isto durante 3 dias. Você pode bater em um liquidificador se preferir, mais prático e rápido. Deixe as mudas 1 noite na solução e plante no dia seguinte, se preferir pingue algumas gotas na base da muda, pode ajudar.

Ainda em teste: Lêvedo de cerveja - Caso não der certo edito e apago este texto
O lêvedo de cerveja tem uma quantidade muito alta de vitaminas do complexo B, que nas plantas exercem função hormonal. É usado como complemento alimentar por pessoas com atividades físicas e mentais muito grandes (eu mesmo uso). Pode ser comprado e lojas de produtos naturais e mercados. A forma aqui usada é na forma de pó.

As vitaminas do complexo B são hormônios estimuladores da mitose, principalmente em células de raiz, fazendo o crescimento ser mais rápido. 

Teste realizado:
Peguei 3 estacas de Quaresmeira, uma planta arbustiva difícil de enraizar, e deixei durante 1 noite em um copo dágua e no dia seguinte passei a estaca no pó de levedo e botei em um substrato, ainda estou esperando o resultado. Se alguém poder testar com Cannabis, poste o resultado.
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Lembrando: Se você cortar os clones de Cannabis e usar os enraizadores naturais, deixe durante 1 noite em um local escuro mergulhados na solução, ajuda a hidratar as mudas e melhorar a absorção do enraizador. Use água filtrada ou fervida nos experimentos, se não tiver arrisque água de torneira mesmo, não importe se ela tiver cloro (até ajuda).

Bom galera isto é tudo (ufa!), se alguém poder testar a receita do lêvedo de cerveja poste aqui para ajudar.

Fonte: http://www.cannabiscafe.net/foros/showthread.php/114701-Enraizadores-naturais-fa%C3%A7a-voc%C3%AA-mesmo!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CULTIVO DE COGUMELOS



Um dos guias mais famosos para o cultivo dos Cogumelos Mágicos é o The Magic Mushrooms Growers Guide ou MMGG, que não passa de uma adaptação do trabalho desenvolvido por um grupo americano chamado Psylocibe Fanaticus. Este guia pode ser encontrado com facilidade na Net (ver links) e é bastante completo e fácil de seguir.
Contudo, alguns de vocês podem achar chato ler aquela lengalenga toda, pois são mais de 80 páginas e alguns itens referidos, como a vermiculite (mineral semelhante a pequenas pedras porosas), são difíceis de obter. Para contornar estas dificuldades, fui desenvolvendo o meu próprio método, que é baseado no MMGG mas só utiliza materiais à venda em qualquer supermercado.
A taxa de sucesso pode ser muito alta, mas depende do cuidado tido na preparação dos frascos. De qualquer modo, aconselho a leitura do MMGG.

1. Material
Esporos de cogumelos - não estão à venda nos supermercados… vê nos links.
Arroz integral - de preferência de cultura biológica como o que se vende em lojas de produtos naturais ou nas respectivas secções de hipermercados.
Água destilada - pode usar-se água da torneira fervida, mas atrasa o crescimento do fungo.
Frascos de vidro com tampa de metal - como não é fácil encontrá-los novos, utilizo frascos de compota, maionese, salsichas ou outros. Os meus preferidos são os de compota de tampa larga da marca branca do Jumbo, porque a boca do frasco é a parte mais larga e dá para tirar o “bolo” inteiro sem partir o frasco. Mas como não gosto muito de compota, utilizo o que tiver à mão.
Panela grande - de preferência de pressão, mas pode ser normal desde que tenha tampa.
Recipiente para preparar a “massa” - deve ser de pirex para ser esterilizado no forno antes da preparação.
Álcool etílico - usar com abundância enquanto se preparam os frascos; convém ir esfregando as mãos e os acessórios que se utilizarem.
Seringa - uma de 10 c.c. é suficiente. Se não for possível utilizar uma nova, lava-a bem com água quente e detergente e enche-a com álcool, depois esvazia-a e deixa secar.
Agulha - deve ter cerca de 3/4 do tamanho do frasco maior. Se não for nova, lava-a por fora com álcool e coloca-a na seringa antes de esvaziares o álcool.
Areia - eu utilizo areia do rio crivada, de grão médio (2 a 4 mm ) e irregular, lavada num coador de cozinha, mas já tive bons resultados com areia vulcânica para Bonsai que comprei no Aki, só deixei de a usar porque é bastante cara.
Papel de alumínio - para fazer chapéus para os frascos e para colocar a areia no forno.
Moinho de café - se não tiveres um moinho de café é melhor comprares a farinha de arroz já moída, mas podes tentar com uma daquelas maquinetas de fazer a papa dos bebés.
Martelo e prego pequeno - para furar as tampas dos frascos.
Canivete ou faca pequena - para raspar a impressão de esporos.

2. Preparação
As quantidades dependem do número de frascos que vais preparar. Eu geralmente faço entre 4 a 6 frascos médios e para isso utilizo:
1/2 impressão de esporos
1 pacote de arroz integral
1 garrafa de água destilada
1 frasco de areia crivada e lavada

Coloca no forno o recipiente que vais usar na preparação da “massa” e liga-o a 200ºC durante 10 ou 15 minutos.
Ferve a água destilada durante o tempo em que o recipiente está no forno. Enche a seringa com 1 c.c. por frasco mais um ou dois para deitar fora.
Limpa o interior do moinho de café com álcool e tritura o arroz até ficar em farinha fina.
Lava bem os frascos e as tampas com água quente até não haver vestígios de sujidade ou cola dos rótulos. Faz quatro furos em cada tampa, a intervalos regulares e na periferia (como as 4 horas principais num relógio). Depois, passa os frascos por álcool e coloca-os no forno junto com a areia espalhada em papel de alumínio. Liga o forno a 150ºC durante 20 minutos.
Coloca a farinha no recipiente e deita-lhe toda a água que conseguir absorver, atenção que não pode haver água a mais. A mistura deve ficar grossa e pegajosa e não líquida como sopa.
Retira os frascos do forno e enche-os até um pouco mais de meio com a mistura. Lava bem o interior do frasco com um guardanapo humedecido em álcool para não deixar restos de farinha na parte de cima, isto é muito importante porque não pode ficar farinha acima da areia.
Deita em cada frasco uma camada de areia com 5 a 10 mm de espessura e fecha imediatamente a tampa.
Faz um chapéu em papel de alumínio para cada frasco de maneira a tapar os furos mas sem os selar. Com um alicate, segura os chapéus por cima de um bico do fogão até ficarem ao rubro e aplica-os nas tampas. Sem contar com a inoculação, estes chapéus já só vão ser retirados quando a colonização estiver completa, por isso devem estar firmes. Faz o mesmo a um pedaço maior de papel de alumínio para cobrir o canivete e a agulha enquanto não são utilizados.
Coloca novamente os frascos no forno (confirma que as tampas têm os furos!) durante 15 minutos a 100ºC.
Deita água da torneira na panela, de modo a que os frascos fiquem com água até metade da sua altura. Por causa disto a altura dos vários frascos não pode variar muito.
Tapa a panela e deixa ferver a água durante 10 minutos e depois coloca os frascos que retiraste do forno ainda quentes. Se a panela for de pressão, deixa ferver durante 50 minutos, se for normal, deixa ferver com tampa durante 1h 20m. Durante a fervura, confirma se a quantidade de água está correcta, não convém que a água chegue aos chapéus, mas também não pode ficar abaixo de metade de nenhum frasco.
Quando acabar o tempo, desliga o fogão e deixa a panela arrefecer com a tampa até à temperatura ambiente, o que pode levar várias horas.
Enquanto esperas, prepara a seringa.

3. Inoculação
Esteriliza o canivete no bico do fogão e embrulha-o no papel de alumínio para arrefecer. Se a agulha não for nova, coloca-a na seringa e aquece-a no fogão até ficar ao rubro, mas sem que aqueça demasiado tempo, pois pode derreter a base ou até o bico da seringa. Faz sair um pouco de água para a agulha arrefecer e embrulha-a no alumínio esterilizado.
Faz uma “cabana” em papel de alumínio tapada dos lados, por cima e atrás, de tamanho suficiente para preparares a seringa lá debaixo (15 x 20 x 15cm deve ser suficiente) e aquece-a no fogão para esterilizar. A “cabana” deve aguentar-se em pé na mesa onde vais preparar a inoculação. Tapa a boca com um lenço de pano lavado, lava as mãos com sabão e esfrega-as em álcool.
Lava bem uma colher de sobremesa e passa-a por álcool, deixa secar debaixo do alumínio e enche-a com água da seringa (à temperatura ambiente) e com o canivete raspa metade de uma impressão de esporos para a colher. Com a agulha da seringa, mexe bem para diluir os esporos e aspira-os novamente para a seringa.
Quando os frascos estiverem à temperatura ambiente, podes inoculá-los. Basta 1 c.c. por frasco, repartido pelos quatro furos e injectado a meio da mistura junto à parede do frasco. Antes de fazer isto não te esqueças de colocar os chapéus numa superfície limpa e virados para baixo e coloca-os nos frascos assim que acabes.

4. Manuseamento dos frascos
Guarda-os num sítio seco e sem correntes de ar. Eu utilizo uma caixa de cartão com a tampa entreaberta porque evita as correntes de ar e permite ver os frascos sem ter que lhes tocar, o que se deve evitar.
Depois de uma ou duas semanas já deves ver o fungo branco a colonizar o frasco, este tempo depende de muitos factores, mas se utilizaste arroz com fungicida ou água com muito cloro, a espera pode ser longa.
Se vires que um frasco está contaminado, deita-o imediatamente para o lixo. A contaminação pode ser por bolor na forma de machas ou pintas de cores variadas, geralmente cinzentas, pretas ou verdes, ou por bactérias que aparecem em aglomerados esbranquiçados e que por vezes dão à mistura o aspecto do queijo derretido e um cheiro desagradável. Tudo o que não estava lá antes e que não se pareça com algodão em rama é contaminação.
Quando o bolo tiver sido completamente colonizado ou quando vires que estão a surgir os primeiros cogumelos, está na altura de tirar a tampa (não o faças se vires que ainda há zonas por colonizar, por mais pequenas que sejam). Podes sacudir a areia com cuidado, mas não é preciso retirá-la toda porque os cogumelos conseguem furar essa camada.
Se o frasco tiver a boca mais larga que o resto, podes retirar o bolo com uma pancada, se não, podes partir o frasco ou então deixa tudo como está. O próximo passo é a colocação do bolo num recipiente para criar humidade próxima de 100%, necessária para o crescimento dos cogumelos.
Se optares por tirar o bolo do frasco, coloca-o numa garrafa de 1,5 l de água cortada ao meio, põe alguma água no fundo e um pedaço de plástico ou um copo de vidro invertido de maneira a que o bolo fique bem assente e não toque na água. Depois fecha bem o corte da garrafa com fita-cola e põe-lhe uma tampa tipo “sport” aberta na posição de beber. A ideia é criar humidade sem selar completamente a garrafa o que exigiria a abertura diária para a troca de gases.
No caso de não tirares o bolo do frasco, faz a mesma coisa, mas coloca o frasco directamente no fundo da garrafa. Como o fundo das garrafas de água não é liso, pode dar jeito utilizar papel de cozinha embebido em água de maneira a segurar o frasco.
Ao fim de algum tempo a água começa a cheirar mal e convém trocá-la, além de que é preciso recolher os cogumelos maduros, por isso é melhor deixar as coisas de maneira que abertura da garrafa não seja difícil. Eu utilizo uma única tira de fita-cola larga tipo tela, que é fácil de tirar e pode reutilizar-se.
Não te esqueças que os cogumelos não precisam de luz solar directa, mas sem luminosidade não se desenvolvem correctamente.

5. Recolha dos esporos
Para recolher os esporos é preciso cortar a cabeça de um cogumelo médio, antes de ele largar o anel de esporos. Isto deve ser feito com uma lâmina afiada e previamente esterilizada; um x-acto é o ideal. Depois coloca-se a cabeça virada para cima em metade de um pedaço de papel de alumínio esterilizado e tapa-se com a outra metade. Por fim, põe-se um saco de plástico com um peso ligeiro e plano em cima (pode ser uma chávena de café). Ao fim de um dia retira-se o peso, o plástico e a cabeça do cogumelo com uma lâmina ou uma agulha, de maneira a não tocar nos esporos. Mesmo nesta fase é importante ter cuidado com a contaminação porque não serve de nada ter muito cuidado na preparação dos frascos se depois utilizarmos esporos contaminados.
Por último, fecha bem o quadrado de papel de alumínio e guarda-o num sítio seco e fresco, se possível com uma saqueta de gel de sílica como as que vêm com as roupas.

6. Secagem dos cogumelos
Os cogumelos podem ser ingeridos frescos ou secos. Frescos sabem melhor, mas por vezes é preciso secá-los porque se estragam depressa. Para a secagem é preciso um tupperware grande que vede bem e um saco de carbonato de cálcio como o das recargas das caixinhas desumidificadoras que se vendem nas drogarias e nos hipermercados. Coloca-se o saco de desumidificador de um lado do tupperware e do outro, os cogumelos enrolados em papel higiénico de maneira a que não se toquem. Depois de 2 ou 3 dias estão secos como um palito.
Atenção: não se pode usar calor na secagem dos cogumelos porque perdem o efeito.

7. Consumo dos cogumelos
Eu não recomendo a ingestão de cogumelos considerados “não comestíveis”, mas cada um é livre de fazer o que entender. No caso de pretenderes consumi-los, experimenta primeiro com um pequeno e com o estômago vazio.
Há inúmeros sites na Net onde podes encontrar relatos de experiências com cogumelos de todos os tipos e sugestões para a sua utilização.

Ciclo de vida dos cogumelos


Dependendo do tipo atual de espécies de cogumelos que você quer aprender, podem haver grandes diferenças no processo, mas a explicação a seguir é apropriada para a maioria das espécies de cogumelos comestíveis e medicinais que as pessoas cultivam em casa. Cogumelos produzem esporos e deixam os cair no chão e no ar para que sejam propagados. Eles são basicamente as sementes e para garantir as próximas gerações de fungos. Quando são liberados fazem contato com a umidade no solo e no ar, e, quando afundam no solo, começam a germinar e produzir micélio. Este cresce em uma grande massa, que se espalha procurando nutrientes e umidade, colonizando o ambiente e consumindo o solo ou substrato ao redor. Quando o micélio cresceu o suficiente para romper a superfície e ser exposto à luz do sol e começar o próximo processo de crescimento, esse é geralmente o tempo em que os cogumelos começam a se formar. A temperatura do ambiente e a quantidade de exposição de luz vai determinar quando os cogumelos vão começar a frutificar, e cada espécie possui seus parâmetros.

Somente sob estas condições é que os pins começam a se formar. Logo após que os pins se transformaram em cogumelos maduros com talos e píleos, o píleo abre e revela as lamelas em baixo. As lamelas são o local em que os esporos estão antes de serem liberados, e estão protegidas por uma pele fina chamada de véu. Quando os píleos crescem o suficiente, eles rompem o véu e possibilitam a liberação dos esporos, repetindo o ciclo. Por favor, note que essa descrição é muito básica, e que a intenção é mantê-la simples. Existem muito mais detalhes que são eventos impressionantes na vida dos cogumelos, e há milhares de espécies diferentes que possuem seu ciclo único.